*Redação
Na última segunda-feira (25), o The New York Times reportou que o ex-presidente Jair Bolsonaro passou duas noites na embaixada da Hungria após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal.
A apreensão foi determinada por Alexandre de Moraes, ministro do STF, em virtude das acusações de que Bolsonaro planejava um golpe para impedir a posse de Lula (PT) em 2022. O fato aconteceu no dia 8 de fevereiro, durante a Operação Tempus Veritatis da PF.
Quatro dias depois (12), o ex-capitão foi à representação húngara, onde passou duas noites, segundo imagens obtidas através da câmera de segurança da embaixada. Alvo de diversas investigações criminais, Bolsonaro não poderia ser preso em uma embaixada estrangeira, porque o local está legalmente fora do alcance das autoridades nacionais.
Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou que a hospedagem ocorreu “para manter contatos com autoridades do país amigo”. Embora a PF tenha decidido apurar as circunstâncias do episódio, não abrirá um novo inquérito.
Alexandre de Moraes decide que Bolsonaro deve explicar, no prazo de 48h, por quê ficou dois dias escondido na embaixada da Hungria em Brasília em fevereiro.
/com Agências