*Redação
A CPI da Braskem criou um hotsite para receber e registrar perguntas e relatos das vítimas da catástrofe causada pela petroquímica em Maceió. Diferente de um site convencional, a proposta do hotsite é a maior objetividade e um foco específico. O endereço virtual é vinculado à página do Portal e-Cidadania (legis.senado.leg.br/relatoscpibraskem) e ficará ativo por tempo determinado.
O canal já está recebendo interações como:
- questionamentos sobre a situação dos moradores que ainda estão na região afetada, mas não na área de risco;
- se a empresa está efetivamente ajudando as vítimas;
- como as autoridades e a empresa lidam com as necessidades dos afetados;
- qual o valor a ser pago como indenização; e
- como tem sido feita a fiscalização por parte do governo, entre outros.
A extração do mineral sal-gema acontece desde os anos 1970 nos arredores da Lagoa Mundaú, na capital alagoana. A partir de 2018, os bairros Pinheiro, Mutange e Bom Parto, entre outros que ficam próximos às operações, começaram a registrar danos estruturais, com afundamento do solo e a formação de crateras.
Mais de 14 mil imóveis foram afetados e condenados, e cerca de 60 mil pessoas foram prejudicadas, sendo que a maioria precisou deixar a região.
Conforme o Ministério Público Federal (MPF), estudos do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM) concluíram que a empresa petroquímica Braskem foi a responsável pelos danos ocorridos desde 2018.
/Agência Senado