Após notícia de que a Prefeitura de Lagoa da Canoa teria cometido ato de improbidade administrativa na compra de livros escolares, o Ministério Público de Alagoas decidiu instaurar procedimento preparatório de inquérito civil.
A Prefeitura informou ao MPAL que foi pago à empresa Didáticos Editora, do Ceará, o valor de R$359.600,00 pela compra da obra “Super Almanaque de Português Ilustrado”, que ocorreu por inexigibilidade de licitação.
Mas, de acordo com o promotor de Justiça Lucas Schitini, o valor informado não condiz com o portal da transparência do Município, onde constam três pagamentos de R$ 359.600,00 realizados em 2021 à empresa, totalizando R$ 1.078.800,00.
“Tendo em vista as informações divergentes e a necessidade de mais dados para que possa fazer o seu trabalho fiscalizatório, o Ministério Público decidiu pela instauração de procedimento preparatório de inquérito civil”, explicou o promotor de Justiça.
A Folha está aberta ao posicionamento da gestão da prefeita Tainá Veiga (PP).
/Ascom MP & Redação