Na última terça-feira (14), o ministro da Fazenda Fernando Haddad comentou que a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi “muito técnica” e “muito adequada”.
Questionado por jornalistas sobre o conteúdo da ata divulgada pelo BC, o chefe da equipe econômica se mostrou satisfeito.
“A ata foi muito técnica, muito adequada e está em linha com o que eu, de fato, esperava. Eu entendia que eram duas posições técnicas [corte de 0,5 p.p. ou de 0,25 p.p.), respeitáveis, e a ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis”, afirmou.
Na reunião do Copom da semana passada, os cinco diretores indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) optaram por um corte menor na taxa básica da economia (Selic), de 0,25 ponto percentual, para 10,50% ao ano.
Os quatro diretores nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por outro lado, optaram para manutenção do “forward guidance” (sinalização futura) da reunião anterior, que previa um corte de 0,50 ponto percentual nos juros básicos.
O ministro da Fazenda ainda reconheceu a importância do compromisso do Banco Central em perseguir a meta da inflação, de 3% até 2026, e não as bandas superiores ou inferiores. “A banda existe para casos excepcionais”, frisou. Neste ano e nos dois anos seguintes, o teto da meta é de 4,50%.
/Redação com agências