Redação
Na última quarta-feira (15), o governo federal apresentou uma nova proposta de reajuste aos docentes de universidades e institutos federais com aumento 13,3% a 31%. O reajuste, no entanto, só começaria a valer a partir de 2025.
Os aumentos devem variar com base na categoria, ou seja, os que ganham mais, terão o aumento mínimo de 13,3%, por outro lado, quem recebe menos, ganhará o reajuste máximo de 31%. Os professores esperam uma contraproposta à reinvindicação de reajuste salarial de 22,71%, com pagamento ainda no segundo semestre deste ano.
Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total, informou o MGI, ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos. A pasta ressaltou que o governo melhorou a oferta em todos os cenários e que os professores terão aumento acima da inflação estimada em 15% entre 2023 e 2026.
A proposta anterior previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Somado ao reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal no ano passado, o aumento total chegaria a 21,5% no acumulado de quatro anos.
Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), essa é a última oferta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) aos professores de ensino superior. A categoria definiu o dia 27 de maio como limite para responder ao Governo.
Na próxima terça-feira (21), os técnicos administrativos das universidades e dos institutos da rede federal devem receber uma proposta de reajuste. A categoria que aderiu à greve antes dos docentes.
/com agências