10 de setembro de 2025
Folha de Alagoas
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO
Sem resultados
Exibir todos os resultados
10 de setembro de 2025
Folha de Alagoas
Sem resultados
Exibir todos os resultados
CÂMARA 1 - 728x90 (1)
CÂMARA 2 - 728x90 (1)
Redação

Redação

Saiba a diferença entre medicamento genérico, similar e de referência

24 de maio de 2024
0
Saiba a diferença entre medicamento genérico, similar e de referência

Foto: Ascom Sesau

Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

Escolher entre um medicamento genérico, similar ou de referência é uma dúvida recorrente para muitas pessoas no momento em que se está em uma farmácia para adquirir um medicamento. Para ajudar a sanar questionamentos no momento de comprar um remédio, a farmacêutica Leyla Passos, que atua no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), explica o que diferencia cada uma das três opções disponíveis nas drogarias.

De acordo com a especialista, nenhuma das três opções de medicamentos afeta de forma negativa o tratamento do usuário, pois todas essas classes de remédios causam os mesmos efeitos no organismo, tendo em vista que os genéricos, similares e de referência têm os mesmos princípios ativos em sua formulação e podem ser usados por qualquer pessoa, mediante uma prescrição médica.

“Não há alteração nenhuma no princípio ativo das medicações. O responsável pela diferença no preço, em muitos casos, é o laboratório que produziu e precificou. Já os genéricos são mais baratos. De toda forma, os medicamentos devem apresentar testes de bioequivalência, no caso dos genéricos, e de biodisponibilidade, para os similares, que comprovem a eficácia”, explicou a farmacêutica da Sesau.

MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA

Leyla Passos expõe que a medicação de referência, também chamada popularmente de original, se destaca por ser o resultado de anos de pesquisas e estudos que comprovam os efeitos e a segurança junto às agências reguladoras de saúde dos países. O preço mais alto é a forma das indústrias farmacêuticas buscarem reaver o valor gasto ao longo dos anos de desenvolvimento da medicação e não tem ligação com a eficácia do produto.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite que a empresa farmacêutica que desenvolveu o medicamento faça a exploração comercial exclusiva durante 20 anos, contados a partir do registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A medida é uma forma de recompensar os esforços em trazer um medicamento novo ao mercado, mas os valores são fiscalizados pela Comissão Interministerial de Preços, que regula o valor dos remédios a fim de evitar práticas abusivas das empresas.

GENÉRICOS

Após os 20 anos de exclusividade da empresa que desenvolveu a medicação, a patente é quebrada e as informações sobre o remédio, guardadas pela farmacêutica até então, se tornam públicas. Depois disso, outras indústrias podem produzir o medicamento e submetê-lo à aprovação da Anvisa. Caso a liberação seja concedida, o remédio pode ser vendido nas farmácias como um genérico, identificado com uma tarja amarela e a letra G em destaque.

“Os genéricos não usam o nome comercial na embalagem, e sim, o nome da substância ativa. Apesar dessa diferença, é importante ressaltar que os genéricos contêm os mesmos princípios ativos, na mesma forma e dose do medicamento de referência. Por isso, podem ser usados sem nenhum problema. Como os genéricos, geralmente, são 35% mais baratos que os medicamentos de referência, proporcionam um maior acesso a população”, disse Leyla Passos.

Em 1999, o genérico foi instituído como política pública no Brasil, por meio da Lei nº 9.787, que busca tornar tratamentos mais acessíveis à população de baixa renda do país. Em 2004, a Anvisa publicou uma resolução que obriga os genéricos a custar, pelo menos, 35% menos do que o remédio de referência. Segundo o Ministério da Saúde (MS), atualmente, já existe a versão genérica para mais de 50% de todos os medicamentos de referência.

SIMILARES

Por fim, o remédio similar nada mais é do que um genérico com marca. Portanto, não deixam de ser uma cópia do medicamento de referência, mas podem ter um nome fantasia e uma embalagem diferente, sem a obrigação de custar menos, como um genérico. A farmacêutica da Sesau também ressalta que o similar deve ter os mesmos princípios ativos, concentração, forma farmacêutica e via de administração, que a medicação de referência.

De todo modo, vale frisar que é possível ir à farmácia com uma receita de medicamento de referência e pedir por um genérico ou similar e vice-versa, sem qualquer prejuízo ao tratamento. Mas a recomendação da farmacêutica é focar na relação custo-benefício e escolher o que for melhor para o bolso no momento de comprar os medicamentos.

/Ascom Sesau

Você também pode gostar desses conteúdos

Comissão debate projeto de lei sobre riscos da inteligência artificial
Geral

Comissão debate projeto de lei sobre riscos da inteligência artificial

por Redação
9 de setembro de 2025
Obra emergencial de drenagem interdita trecho da Amélia Rosa nesta terça-feira(9)
Geral

Obra emergencial de drenagem interdita trecho da Amélia Rosa nesta terça-feira(9)

por Redação
9 de setembro de 2025
Polícia Civil investiga execução de jovem alvejado a tiros na Cidade Universitária
Geral

Polícia Civil investiga execução de jovem alvejado a tiros na Cidade Universitária

por Redação
8 de setembro de 2025
Morte em clínica de reabilitação: laudo revela agressões e intoxicação em corpo de vítima
Geral

Morte brutal de Cláudia Pollyanne completa um mês; comissão de amigos segue acompanhando as investigações

por Redação
8 de setembro de 2025
Carteira nacional do professor será entregue em outubro, anuncia MEC
Geral

Carteira nacional do professor será entregue em outubro, anuncia MEC

por Redação
7 de setembro de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

banner-site
banner-site
Próximo Post
PF deflagra 2ª fase da operação Lágrimas de Sal, envolvendo o Caso Braskem

PF deflagra 2ª fase da operação Lágrimas de Sal, envolvendo o Caso Braskem

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

7 de agosto de 2025
Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

7 de agosto de 2025

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Sem categoria

Congresso analisa projeto que destina R$ 10,5 milhões para manutenção no Porto de Maceió

9 de setembro de 2025
Sem categoria

Presidente da Câmara recebe Fecomércio para discutir criação de frente parlamentar

9 de setembro de 2025
Sem categoria

Defesa de Braga Netto diz que expectativa de absolvição é “pequena”

9 de setembro de 2025

REDAÇÃO

(82) 98898-7444

folhadealagoas@gmail.com

ARQUIVOS

Disponível no Google Play

© 2021 | Folha de Alagoas.

Sem resultados
Exibir todos os resultados
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO

© 2021 | Folha de Alagoas.

Utilizamos cookies essenciais e outras tecnologias semelhantes, ao continuar navegando, você concorda essas e outras condições de nossa Política de Privacidade e Cookies.