Da Redação
As informações de bastidores sobre a escolha do vice que deve compor a chapa com o prefeito de Maceió, JHC, colocam em discussão o futuro da política alagoana.
Jota esteve em Brasília discutindo com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, o nome de Rodrigo Cunha para somar-se à sua chapa.
Lira, ao que parece, não recebeu de bom tom o acordo proposto pelos Caldas, que visa alçar Eudócia, mãe do prefeito de Maceió, de vez ao cargo de senadora da República.
Eudócia torna-se, assim, um risco para Lira, já que JHC pode se reeleger e ser candidato ao governo de Alagoas em 2026.
No futuro palanque de Jota, em 2026, caberá pedir voto para dois senadores, mas com a mãe na cadeira abandonada por Rodrigo Cunha, quem teria a predileção do prefeito, Arthur ou Eudócia?
Visando a rasteira política, Arthur já se movimenta no seu plano B: lançar o ex-deputado estadual, Davi Davino, como o nome do PP na disputa municipal.
Davi teve uma votação importante nas eleições de 2020 e 2022, para prefeito e senador, respectivamente. É bom de urna e pode ser a arma ideal para neutralizar a voracidade política dos Caldas, que, ao que tudo indica, querem Lira distante do seu palanque em 2026.
O debate está posto e a união entre os Caldas e Lira pode ter sido apenas um curto verão. Uma coisa é certa, com Davi na disputa, haverá segundo turno em Maceió e, a partir de janeiro de 2025, teremos não somente um novo presidente da Câmara Federal, mas também é possível que a capital alagoana tenha um novo prefeito.