Na última quinta-feira (13), o Ministério Público de Alagoas, por meio da Promotoria de Justiça de Quebrangulo, solicitou que o município suspendesse, em 24 horas, contrato com a Moderniza Cooperativa de Trabalho, Serviços Gerais e Administrativos.
A empresa de faixada foi a primeira identificada pela operação Maligno, que prendeu integrantes de uma Organização Criminosa (Orcrim) acusados de firmar contratos milionários com 20 cidades alagoanas.
O documento, assinado pela promotora de Justiça Jheise Gama, também requer que abdique de qualquer contratação com outras quatro que podem ter vínculo com a Moderniza:
“Diante das investigações e algumas constatações em relação à empresa Moderniza ,e diante da possibilidade desta ter vínculo com as demais cooperativas, seguimos com o propósito de coibir os planos da suposta organização criminosa, evitando, assim, o desvio e lavagem de dinheiro oriundo dos cofres públicos”.
No pedido, o MPAL também determina que o município de Quebrangulo proceda, no prazo de 45 dias, com a contratação direta (conforme o melhor mérito administrativo) dos prestadores de serviço que efetivamente e materialmente o exerçam, com o objetivo de evitar qualquer dano social e/ou econômico.
Para os que não possuem vínculo concreto e legítimo com a Moderniza Cooperativa de Trabalho, Serviços Gerais e Administrativos, sejam afastados do serviço público de forma imediata.
O prazo concedido ao município para se manifestar se acata ou não a Recomendação do ministério foi de 72 horas.
/Redação com MPAL