Na última terça-feira (18), uma reunião entre o defensor Ricardo Melro, coordenador do Núcleo de Proteção Coletiva da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, médicos oncopediatras e representantes da Associação do Pais e Amigos dos Leucêmicos de Alagoas (Apala) discutiu problemas na oncologia pediátrica pública.
O momento serviu para abordar as dificuldades na marcação de exames e procedimentos médicos junto à prefeitura e ao governo do estado, além de outros problemas estruturais.
Conforme a denúncia, existe uma significativa demora no processo de marcação de exames e procedimentos médicos que, de acordo com relatos dos pais, muitas crianças e adolescentes, que possuem tumores de crescimento muito rápido, estão sendo obrigadas a aguardar em filas, o que coloca suas vidas em risco.
Em resposta às denúncias apresentadas, a Defensoria Pública realizará uma reunião com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Além disso, promoverá visitas aos Centros de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) e Unacon para constatar as falhas apontadas e buscar soluções eficazes e imediatas para os problemas apresentados.
“Se houver dificuldades para uma solução consensuada, iremos ingressar com uma Ação Civil Pública (ACP) para proteger essas crianças. Mas acredito que as instâncias administrativas solucionarão os problemas relatados hoje, pois, com vontade política, a solução é mais rápida que qualquer outra possível. Enfim, isso terá que ser resolvido,” pontuou Melro.