Redação
Vítimas e pessoas solidárias à tragédia do afundamento do solo em Maceió que participaram de protestos nos arredores da Braskem estão sendo alvo de ação na Justiça. Nas últimas semanas, os manifestantes receberam intimações sobre esses atos públicos.
A mineradora pede, em acordo para pôr fim à ação, que os citados se abstenham de promover manifestações, como bloquear vias, em áreas das plantas industriais, escritórios administrativos ou quaisquer outras áreas de propriedade da Braskem, em um raio de 10 km, pois se sente ameaçada.
O documento ainda prevê que quem assinar, não tem direito a se arrepender, pois a transação é celebrada de forma irrevogável e irretratável. Além de moradores e comerciantes, um dos intimados foi o deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT), que revelou o cenário:
“Pessoal, vejam só: a Braskem, responsável pela destruição de cinco bairros de Maceió, que equivalem a cerca de 20% da área urbana da capital alagoana, que quer para si essa área e se nega a fazer acordos justos com os maceioenses, me processou por ter participado de um ato cobrando justiça diante do maior crime ambiental urbano do mundo. Já pensaram?”, publicou.