Ufal vai abrir procedimento para apurar racismo sofrido por professor

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Redação

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) vai instaurar procedimento para apurar a denúncia de racismo e injúria sofridos pelo professor Tiago Zurck, do Centro de Educação (CEDU), vítima de alunos em grupo em redes sociais.

A Ufal destacou, em posicionamento, que possui políticas e práticas muito claras sobre atos de assédio e o crime de racismo, e que pode aplicar medidas disciplinares após o trâmite da apuração da denúncia.

“O rito de denúncia, apuração e responsabilização é de conhecimento de todos os gestores e da comunidade. Assedio e racismo não serão tolerados pela instituição”, diz a universidade.

Além da esfera administrativa, o professor Tiago Zurck fez um boletim de ocorrência na Polícia Federal, na última quarta-feira (26). O caso já está sendo investigado, disse a PF. A motivação das agressões foi discordâncias quanto à greve da Ufal.

“Eu fico imaginando se esse vagabundo for exonerado algum dia. Vai virar mendigo porque não consegue fazer outra coisa”, disse um aluno, na mensagem. Outro postou: “Baita cara de vagabundo”, ao se referir ao docente.

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