Economistas do mercado financeiro voltaram a elevar as suas projeções para a inflação. Segundo os dados do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (8/7) pelo Banco Central (BC), a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 4,0% para 4,02%, na 9ª semana consecutiva de alta.
A previsão para a inflação de 2025 também avançou, de 3,87% para 3,88%, na 10ª subida seguida. A projeção para 2026 foi mantida em 3,6%, assim como para 2027, em 3,5%. A revisão dos indicadores acontece mesmo após o governo ter dado uma sinalização positiva ao mercado em relação ao controle fiscal.
A meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, em 2024 e em 2025. A margem de tolerância para que ela seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima. Assim, ainda que as previsões para 2024 e 2025 estejam maiores, elas ainda estão dentro do intervalo considerado aceitável.
A mediana das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 também registrou alta, subindo de 2,09% para 2,10%. A previsão para 2025, que estava em 1,98%, passou para 1,97%. A estimativa para 2026 continua nos mesmos 2%. A projeção também está em 2% para 2027.
Selic
A projeção para a taxa básica de juros (Selic) se manteve em 10,50% em 2024, enquanto a estimativa para 2025 continuou em 9,50%. Para 2026, está mantida nos mesmos 9%, enquanto a taxa esperada para 2027 também permaneceu em 9%.
Dólar
Em relação ao câmbio, a projeção para o dólar permaneceu em R$ 5,20 para 2024, mas a estimativa para 2025, por sua vez, avançou de R$ 5,19 para R$ 5,20. Para 2026, a expectativa também subiu, saindo de R$ 5,19 para R$ 5,20, mesma cotação prevista para 2027.
/Correio Braziliense