Redação
O empreendedor Pedro Epson, associado da Cooperativa Pindorama, onde trabalhou por cerca de 20 anos, denuncia uma prática de perseguição da atual direção, comandada por Klécio Santos, contra quem tem alguma relação de amizade, familiar ou simplesmente apoiava a oposição da última eleição.
Pedro Epson deixou o cargo na Pindorama há 1 ano e meio e fez parte de uma chapa de oposição para o conselho fiscal. Segundo ele, as perseguições começaram desde aquele período e, mesmo após o pleito, as retaliações contra quem tinha os apoiado não cessaram.
“Começaram a demitir, ou a mudar de setor, represálias contra essas pessoas”, revelou. Uma das pessoas afetadas foi a irmã de Epson, que era enfermeira há alguns anos no posto de saúde da Pindorama, onde entrou após processo seletivo com aplicação de provas, mas foi desligada sem explicações.
“Outras pessoas ligadas a gente também foram demitidas”, afirmou Epson, que relatou sobre a perseguição ser proveniente ainda durante a campanha, quando foi feito, segundo ele, trabalho massivo da direção para evitar a eleição da chapa de oposição ao conselho fiscal.
“Eu saí por divergências políticas, no sentido de não estar de acordo com a cooperativa sendo usada de balcão de negócios político-partidários. O diretor-presidente Klécio e o diretor-secretário estão usando ela de forma descarada, pelo poder que têm, para se beneficiar”, desabafou.
“Então eu levantei uma bandeira de oposição a esses atos e começaram a perseguir alguns funcionários para votar em políticos deles, a constranger alguns, colocar adesivos, etc”, explicou Epson.
A reportagem não conseguiu o contato dos citados, nem da Pindorama, mas permanece aberta a possíveis posicionamentos, inclusive de outros associados, através do telefone e e-mail presentes aqui no site da Folha.