Redação
O desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, do Tribunal de Justiça de Alagoas, negou o pedido de habeas corpus ao ex-marido da professora Joyce dos Santos Silva Cirino, de 36 anos, que faleceu em decorrência de envenenamento.
O ex-companheiro da vítima é o principal suspeito de matar a professora, pois lhe deu uma coxinha e outros alimentos que estariam com raticida e pesticida, conforme a autópsia apontou. Eles moravam no município de São Brás, no interior do estado.
A Vara do Único Ofício de Porto Real do Colégio decretou a prisão do homem, mas sua defesa recorreu ao Tribunal de Justiça, afirmando que não há indícios concretos sobre alteração da cena do crime, nem intimidação de testemunhas. Ademais, que o clamor social não justifica a prisão do acusado.
No entanto, não foi o entendimento do desembargador, que citou o depoimento de três testemunhas. Para o magistrado, os trechos dos depoimentos demonstram uma possível manipulação da cena do crime, com isso, a hipótese justifica a prisão temporária.
O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil de Alagoas, que deverá concluir o inquérito nas próximas semanas. Enquanto isso, o ex-marido ficará preso, conforme decisão da Justiça.