Jair Bolsonaro pretende ir à posse de Donald Trump, cuja cerimônia está marcada para o dia 20 de janeiro, no Capitólio americano.
Sua ida a Washington D.C., porém, depende de um aval do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou em fevereiro deste ano a apreensão do passaporte do ex-presidente em meio às investigações de uma trama golpista para impedir a posse de Lula em 2022.
“Meu pai tá acompanhando de perto e tenho a certeza que se o Trump for eleito, ele convida o Bolsonaro para a posse dele. Vamos ver o que acontece”, disse o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao canal do youtuber Paulo Figueiredo, enquanto se desenrolava a apuração dos votos.
O deputado acompanhou a apuração no resort do próprio presidente eleito, na cidade de Mar-a-Lago, na Flórida. Também estavam lá o bilionário Elon Musk, dono do X, e o ex-ministro do Turismo Gilson Machado.
Parlamentares da tropa de choque bolsonarista na Câmara e no Senado já planejam ir à capital americana para prestigiar o retorno do republicano à Casa Branca, repetindo o movimento da caravana que foi à Argentina acompanhar a posse de outro líder do campo da direita, o presidente Javier Milei, em dezembro de 2023.
Segundo aliados de Bolsonaro, a comitiva para a posse de Trump pode reunir entre 30 e 40 parlamentares. A cerimônia deve marcar um novo embate entre o ex-presidente e o ministro do Supremo, que, até aqui, tem sido inflexível e recusado pedidos da defesa de Bolsonaro para devolver o passaporte.
/Agências