Redação*
O deputado Rafael Brito chamou a atenção para as condições inadequadas das unidades da creche Gigantinhos, em Maceió, destacando a superlotação das turmas e os riscos que o local oferece à segurança e ao bem-estar das crianças. Segundo o parlamentar, a situação é preocupante e exige medidas imediatas da gestão municipal.
“Venho alertando sobre as condições inadequadas das unidades Gigantinhos e do risco que elas oferecem à segurança e bem-estar das nossas crianças. Uma unidade com 16 salas não tem capacidade de abarcar 680 estudantes de forma adequada e oferecendo segurança e dignidade aos pequenos”, afirmou o deputado.
A situação se tornou ainda mais crítica após o registro, na última segunda-feira (16), de um caso de meningite da creche Gigantinhos, em Chã da Jaqueira. A continuidade das aulas vem preocupando pais, familiares e funcionários da unidade com receio de um possível surto da doença.
“Me solidarizo com a família dessa aluna e de todas que estudam e trabalham na creche Gigantinhos, que estão preocupados agora com o possível surto dentro da unidade. A continuidade das aulas, diante dessa situação, tem deixado pais, familiares e funcionários apreensivos com a possibilidade de um surto. É urgente que a prefeitura adote medidas de prevenção e segurança para proteger nossas crianças e tranquilizar as famílias que estão vivendo dias de angústia e incerteza”, afirmou Rafael.
De acordo com o deputado federal e ex-secretário de educação de Alagoas, as creches Gigantinhos estão com turmas superlotadas e contrariam as recomendações do Conselho Estadual de Educação de Alagoas, uma vez que a resolução nº 055/2002 define limites claros para o número de crianças por turma em creches:
* Crianças de 0 a 12 meses: máximo de 8 crianças por professor, com apoio de 2 auxiliares.
* Crianças de 1 a 2 anos: máximo de 12 crianças por professor, com apoio de 2 auxiliares.
* Crianças de 2 anos a 3 anos e 11 meses: máximo de 16 crianças por professor, com apoio de 1 auxiliar.
“A educação infantil e saúde pública de Maceió precisam ser prioridades, e a prevenção é essencial para evitar um possível surto da doença e para uma aprendizagem significativa dessas crianças”, concluiu.
A cobrança de providências vem em um momento de grande apreensão entre os funcionários e responsáveis pelos estudantes, que temem pelo impacto das condições precárias no ambiente escolar. Até o momento, a Prefeitura de Maceió ainda não se pronunciou sobre o caso.
/com assessoria