Nesta quinta-feira (19), a BRK deu início às obras de recuperação estrutural do píer do Emissário Submarino de Maceió. Com um investimento de aproximadamente R$ 15 milhões, a iniciativa, prevista no contrato de concessão, visa garantir a segurança, longevidade e funcionalidade da infraestrutura, que foi construída há mais de 30 anos.
As intervenções abrangem todo o píer e as tubulações aéreas. Cerca de 40 trabalhadores da BRK, entre funcionários e terceiros, atuarão diretamente no projeto, que conta com a supervisão do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (CREA) e do Instituto do Meio Ambiente (IMA), órgãos com acesso irrestrito para fiscalização.
Heitor Mendonça, gerente de Engenharia da BRK, explica que as ações para avaliação das condições estruturais do Emissário Submarino foram realizadas logo nos primeiros meses de operação na Região Metropolitana de Maceió, em 2021. “As análises, feitas por empresas especializadas, indicaram os reparos necessários para garantir a durabilidade do píer, que foi exposto aos efeitos da maresia por muito tempo. A partir dos relatórios técnicos, iniciamos as ações para a recuperação da estrutura, que incluíram o planejamento, a contratação de projetos específicos e a mobilização para o início das obras”, destacou.
Com conclusão prevista para o segundo semestre de 2025, as obras ocorrerão de segunda a quinta-feira, das 7h às 17h, e às sextas-feiras das 7h às 16h. Durante todo o período, serão adotadas medidas de segurança, como a sinalização e o isolamento móvel na faixa de areia, além de observadores que garantirão a segurança das pessoas que transitam pelo local.
Entenda como funcionam os emissários submarinos
Os emissários submarinos são estruturas essenciais para a condução de efluentes tratados ou parcialmente tratados para longe da costa, por meio de tubulações submersas que se estendem ao mar. Esse sistema é projetado para diluir e dispersar os resíduos de forma segura.
Em Maceió, o emissário desempenha um papel essencial na gestão dos efluentes, já que garante a destinação adequada de mais de 90% do esgoto coletado pela empresa na capital. A manutenção e a recuperação desse equipamento são fundamentais para o funcionamento contínuo e eficiente desse sistema, que contribui diretamente para a saúde pública e ambiental da região.
/Assessoria