Redação
A 4ª Vara Criminal da Capital decretou, nessa quarta-feira (18), a prisão preventiva do influenciador Kel Ferreti, após a denúncia de estupro feita por uma enfermeira de 28 anos. O pedido da prisão foi protocolado pelo Ministério Público de Alagoas (MP-AL).
A decisão considera a necessidade de garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a segurança da aplicação da lei, sendo consideradas todas as circunstâncias que envolvem o referido caso. Se condenado, a pena de Kel pode chegar a 10 anos de cadeia.
Vale lembrar que Kel Ferreti já está preso, mas em razão de outra acusação, sobre lavagem de dinheiro milionária e divulgação de jogos de azar. Agora, com a prisão preventiva pela acusação de estupro, é mais um complicador para que o empresário ganhe liberdade.
A violência sexual teria ocorrido no mês de junho deste ano, numa pousada na região de Cruz das Almas. A denúncia da vítima e o inquérito policial aconteceram em sigilo, mas, quando o MP fez a denúncia recentemente, o caso veio a público.
A enfermeira afirma que conheceu Kel através das redes sociais e marcou de encontrá-lo, para se conhecerem. No entanto, no local, ele não quis conversa e teria partido pra cima, com tapas, socos, agressões diversas e relação sexual sem consentimento. A defesa de Kel nega todas as acusações.
O que diz o MP
Sem entrevistas, o Ministério Público decidiu emitir nota sobre o caso: “Os promotores que atuam nesse caso reafirmam o compromisso institucional do MP de Alagoas em assegurar à vítima a sua ampla proteção e promoção de seus direitos”.
“O que vem sendo feito logo que teve conhecimento da ocorrência por parte da ofendida, podendo inclusive buscar o apoio psicológico a ela a seus familiares caso necessário, e garantem que não vão economizar esforços para buscar a responsabilização do autor do fato na forma da lei, garantindo-lhe a ampla defesa e o contraditório, de maneira que não haja o estímulo a novos crimes e renovação de ilícitos dessa natureza”.
“A denúncia e o aditamento formulados pelos promotores de Justiça também foram devidamente recebidos e determinadas outras providências, inclusive a decretação do segredo de justiça na tramitação do processo, conforme requerimento do Ministério Público, e por isso a ação penal terá seu início doravante, sendo prevista a aplicação de uma pena de 6 a 10 anos de reclusão, em caso de condenação”.