Em uma decisão estratégica para fortalecer a Segurança Pública e a Polícia Científica de Alagoas, o Governo do Estado prorrogou por mais um ano a validade do concurso público que estava previsto para expirar na próxima quinta-feira (23).
A medida, publicada no Diário Oficial, amplia até 22 de janeiro de 2026 a possibilidade de nomeação dos integrantes da reserva técnica para os cargos de perito criminal, perito médico-legista, perito-odontolegista, técnico forense, papiloscopista e auxiliar de perícia.
A prorrogação, que atende a um pedido da direção-geral da Polícia Científica, visa garantir a reposição do quadro de servidores e, assim, manter a continuidade e efetividade dos serviços prestados pelo órgão.
A perita-geral Rosana Coutinho, ao explicar a importância da medida, destacou que ela permitirá a nomeação de novos servidores para preencher vagas decorrentes de aposentadorias ou pedidos de exonerações, seja por migração para outras carreiras ou por outros motivos.
“Esse ato do governo possibilita a nomeação de vários servidores que poderão exercer cargos nas carreiras dos institutos que compõem a estrutura da Polícia Científica. A medida reflete diretamente na melhoria dos serviços prestados à sociedade, impactando positivamente no sistema de persecução penal e no combate à criminalidade”, afirmou Rosana Coutinho.
O concurso público da Polícia Científica de Alagoas foi um dos mais concorridos da história da Segurança Pública do Estado, com mais de 17 mil inscritos. Em 2024, 120 aprovados já foram nomeados e empossados, trazendo um avanço significativo para a estrutura da Polcal. A chegada desses novos profissionais foi fundamental para fortalecer os Institutos da Polícia Científica, ampliando a oferta de serviços e garantindo maior eficiência no atendimento à população.
O impacto positivo dessa nomeação já é visível. No Instituto de Criminalística de Maceió, por exemplo, houve um aumento de 40% na produção de laudos em 2024. O Instituto de Identificação também apresentou um crescimento de mais de 57% na emissão de carteiras de identidade, refletindo uma maior capacidade de atendimento à população.
No interior, em Arapiraca, a implantação definitiva do Instituto de Criminalística do Agreste resultou na redução do tempo de resposta das equipes periciais quando acionadas. Os Institutos Médico-Legais de Maceió e Arapiraca também se beneficiaram com a nomeação de novos servidores, o que resultou na ampliação e na celeridade dos exames de corpo de delito e de necrópsias, reduzindo o tempo de espera pelos serviços e melhorando o atendimento.
/Assessoria