Boletim Macro Regional do Instituto Brasileiro de Economia, unidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE), aponta que a variação anual da renda real dos trabalhadores alagoanos foi a que mais cresceu no Nordeste (11,6%), entre 2023 e 2024. A variação positiva é quase o dobro da média nacional, que ficou em 6,2%.
O rendimento real mede o poder aquisitivo do trabalhador, descontando a inflação. Isso significa que a renda do alagoano cresceu acima do aumento dos preços de bens e serviços.
De acordo com o Boletim da FGV, em termos de variação anual, todos os estados nordestinos apresentaram crescimento do rendimento real médio do trabalho. O estudo destaca o crescimento estimado para os estados de Alagoas (11,6%) e Rio Grande do Norte (10,4%).
O rendimento real médio do trabalhador alagoano saltou de R$ 2.037, em 2023, para R$ 2.273, em 2024, superior à média nacional para este ano, que ficou em R$ 2.216. Ainda conforme o Boletim, Alagoas também registrou variação positiva trimestral.
“Em termos de variação trimestral, assim como a média nordestina, quatro estados apresentaram variações negativas: Bahia (-5,9%), Ceará (-3,8%), Maranhão (-,07%) e Rio Grande do Norte (-3,3%). Em sentido oposto a esse movimento, dois estados apresentaram crescimento significativo no último trimestre: Alagoas (6,3%) e Paraíba (4,9%)”, pontua o estudo.
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