Ufal promove acolhimento para estudantes novatos com deficiência

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Formar e qualificar para o disputado mercado de trabalho são compromissos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), enquanto instituição de ensino superior pública e gratuita, tendo a inclusão largo espaço em sua plataforma de trabalho executada por meio de diversos programas e serviços. Um dos destaques para a educação inclusiva na instituição alagoana são as ações realizadas pelo Núcleo de Acessibilidade (NAC), direcionadas à Pessoas com Deficiência (PCDs), visando a otimização da rotina acadêmica e a vida universitária desse público-alvo.

Dentro da rotina de trabalho, o NAC do Campus A.C. Simões promoveu  no dia 30 de janeiro mais uma atividade de acolhimento às Pessoas com Deficiência (PCDs), que  ingressaram na Ufal nesse semestre letivo, aprovadas  pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu), dentro do Sistema de Cotas. De um total de 39 estudantes, o Campus da capital matriculou em variados cursos de graduação, 24 PCDs. O Campus Arapiraca, na sede, recebeu oito estudantes, a Unidade Palmeira dos Índios, três e a Unidade Penedo, dois alunos.  O Campus do Sertão, na sede Delmiro e na Unidade Santana do Ipanema, cada uma recebeu um estudante PCD.

A solenidade teve como local o auditório da Reitoria e contou com a participação do pró-reitor estudantil, Alexandre Lima, que fez uma explanação geral sobre o que a Pró-reitoria Estudantil (Proest) oferta ao segmento para facilitar e otimizar a vida universitária, principalmente, de pessoas com deficiências. Ele destacou as parcerias existentes, a promoção de cursos de capacitação e os serviços ofertados para estudantes, de uma forma geral, desde o suporte acadêmico até o de cuidados à saúde.

Presentes à atividade, representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do Coletivo dos Estudantes com Deficiências. “É muito importante esse momento de acolhimento porque demonstra para os alunos que têm necessidades dos serviços esse contato com a Proest para o suporte acadêmico”, frisou Adeildo Wachill dos Santos, do DCE e graduando do curso de Letras-Libras.

Além da coordenadora de Qualidade de Vida Acadêmica (CQAVA) da Proest, Adriana Guimarães Duarte, o acolhimento foi conduzido pelos pedagogos Edivan Claudino e Fernando Mendonça e pela assistente social, Daniele Marinho, que integram a equipe multidisciplinar responsável pela ação institucional. “A cada início de semestre letivo são realizadas atividades de acolhimento aos alunos que ingressam na instituição, para conhecimento dos serviços em atividade, principalmente, os disponibilizados por todos os NACs da instituição alagoana”, reforçou a coordenadora geral.

Conheça o NAC
O NAC está na estrutura administrativa da Pró-reitoria Estudantil (Proest), e tem como missão a implementação de ações para a inclusão de pessoas com deficiência, transtornos do neurodesenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Por meio de Núcleos setorizados contempla os quatro campi da Ufal. No Campus A.C. Simões está instalado na Proest (prédio da Reitoria). No Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca), a sala do NAC fica ao lado da secretaria da unidade. O Campus Arapiraca oferta ao seu segmento discente núcleos instalados na sede Arapiraca, onde funciona a Sala da Gerência Estudantil (GAE), na Unidade Penedo e na Unidade Palmeira dos Índios. O Campus do Sertão dispõe de um Núcleo de Acessibilidade na sede Delmiro e outro na Unidade Santana do Ipanema.

De acordo com Adriana, que também está na coordenação geral do NAC, o objetivo dos núcleos é promover a remoção de barreiras físicas, pedagógicas, atitudinais, comunicacionais e digitais, para garantir uma trajetória acadêmica com mais qualidade de vida e cuidados para esses estudantes com deficiências. “A parceria existente com coordenações de cursos, envolvendo diretamente o corpo docente, possibilita, inclusive, a elaboração de um Plano Educacional Individual (PEI), que serve de auxílio ao aluno nas temáticas abordadas na graduação. São PCDs cadeirantes, surdos, deficientes visuais, autistas e deficiente intelectual.  Há também superdotados, mas o NAC nunca foi procurado para o suporte acadêmico”, destacou.

/Assessoria 

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