A Polícia Civil, por meio da Central de Flagrantes de Maceió, tem inovado visando ao aprimoramento constante do trabalho policial, proporcionando o aumento no número de decretação de prisões preventivas. O resultado é fruto da integração da plantonista com os setores de inteligência das forças policiais da Secretária de Estado da Segurança Pública (SSP/AL).
Essa parceria fortalece o trabalho da especializada, permitindo respostas mais eficazes à sociedade na elucidação de crimes. Com essa cooperação, os relatórios de inteligência fornecidos pelas agências de inteligência estaduais são entregues pela Central de Flagrantes aos juízes e promotores, ainda antes das audiências de custódia, possibilitando a manutenção das prisões de pessoas que, sem esse trabalho integrado, poderiam ser liberadas.
Um exemplo disso ocorreu em casos que envolvem líderes de torcidas organizadas, que passaram a ser presos por crimes de terrorismo, após uma série de flagrantes portando explosivos em momentos pré e pós-jogos. “Graças ao fornecimento dos relatórios de inteligência à Central de Flagrantes pela SSP, aliada à integração com outras forças de segurança do estado, esses criminosos tiveram a manutenção das prisões, gerando mais segurança para a sociedade”, disse o coordenador da Central de Flagrantes, delegado Vinícius Ferrari.
Além disso, Alagoas tem se destacado nacionalmente na elucidação de crimes relacionados a torcidas organizadas. Os líderes de torcida e outros integrantes foram autuados em flagrante pelo crime de terrorismo, fazendo com que a competência adquirida em Alagoas chame a atenção de órgãos de segurança de outros estados, que procuram informações sobre as estratégias adotadas no combate a essas infrações.
O delegado Vinicius disse ainda que esta mudança significativa na atuação da Central de Flagrantes, que passou a realizar consultas criminais nos próprios Autos de Prisão em Flagrantes (APFs), faz com que os escrivães verifiquem as anotações criminais dos conduzidos e repassem tais informações às autoridades competentes. “Essa prática tem contribuído para que mais prisões em flagrante sejam convertidas em preventivas, evitando que indivíduos reincidentes sejam liberados”, finalizou a autoridade policial.
/Ascom PC-AL