Redação
No programa Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan, desta terça-feira (25), o repórter Mailson Franklin visitou moradores do bairro dos Flexais, que relataram sentir um novo tremor de terra na última quarta-feira (19).
Enquanto aguardam realocação para novas moradias, os moradores alegaram sentir-se abandonados pela Prefeitura de Maceió, além de enfrentarem o desgaste burocrático com a Braskem.
Dona Maria José, de 64 anos, mora na região há 30 anos, informou ter sentido o tremor na sua casa e causou rachaduras. Além dela, outros habitantes compartilharam da mesma situação e questionaram o silêncio da gestão da gestão do atual prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, JHC (PL) sobre a realocação e a falta de esclarecimento sobre o monitoramento do solo.
Nas últimas semanas, o professor aposentado e engenheiro civil, Abel Galindo, alertou que há fortes indícios que danos estruturais causados no solo podem alcançar a Avenida Fernandes Lima, a principal via de acesso de Maceió.
O relatório Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), usado por Galino, sugere que a área afetada pode ser maior do que a delimitada oficialmente. Assim, segundo o documento, há um novo mapeamento que inclui os bairros como Flexal de Cima, Flexal de Baixo, Bom Parto e Marquês de Abrantes, antes fora da zona de risco reconhecida.
Até o momento, a Defesa Civil não se pronunciou sobre os tremores sentidos pelos moradores do Flechais do Bebedouro.