Redação
Os trabalhadores da rede municipal da Educação de Maceió definiram, em assembleia nesta sexta-feira (6), pelo fim da greve que já durava 33 dias. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal).
A proposta enviada pela gestão municipal e aceita pela maioria da categoria foi de 5% de reajuste, mas com implantação imediata e retroativos referentes ao mês de janeiro.
Além disso, haverá pagamento de biênios, progressões e o estabelecimento de uma mesa de negociação para discutir outros pontos de pauta, como o transporte escolar, a necessidade de concurso público e a contratação de mais PAEs (Profissionais de Apoio Educacional).
No início da greve, os professores e demais servidores pediam algo em torno de 15%. No entanto, a melhor oferta nesse período foi de 6,27%, de forma parcelada. Indignados, os servidores realizaram diversas manifestações durante o mês de maio.
Agora, com a Justiça decretando a suspensão da greve e diante da proposta de reajuste de 5% em parcela única e com retroativos desde o início do ano, a categoria decidiu aceitar os termos e finaliza o ato grevista.
Nem todos participantes ficaram felizes, diga-se. Sem resolução do problema, o prefeito JHC (PL) decidiu mudar até o secretário de Educação.
“Nossa categoria lutou muito. Foram mais de 30 dias de greve e conseguimos reabrir a mesa de negociação. Então, saímos de uma campanha vitoriosa, onde iniciamos com 0% e chegamos a 5% e retroativos à janeiro”, comemorou Izael Ribeiro, presidente do Sinteal.
“Temos de permanecer fortes na luta. A direção do Sinteal está pronta para seguir na luta, para seguir buscando avanços na educação pública de Maceió. A nossa luta não para, ela não pode parar”, afirmou Consuelo Correia, vice-presidenta do sindicato.