Vinícius Calheiros*
Na manhã desta quinta-feira (26), o pastor Wellington, representante da Igreja Batista do Pinheiro, encaminhou um ofício ao Coordenador Especial de Proteção da Defesa Civil em resposta às denúncias realizadas no início da semana.
Segundo a Igreja, a falta de acesso resultou em três arrombamentos e furtos, com a situação agravada pela burocracia excessiva do município, que exige 48 horas para autorizar a entrada mesmo em casos de urgência.
O caso repercutiu nas redes sociais e tem tomado apoio de políticos e instituições como a vereadora Teca Nelma(PT), o deputado Ronaldo Medeiros do (PT), e Aliança Batista do Brasil.
Além do impedimento de acesso, a pastor relata que um pedido de demolição do entorno do imóvel, deferido pelo município, não foi executado pela Braskem, evidenciando um suposto enfraquecimento da fiscalização municipal.
Segundo o religioso, a região permanece com intenso tráfego e atividades escolares, não condiz com a justificativa de perigo iminente.
Em resposta, a Defesa Civil de Maceió informou que o imóvel está localizado na área 00 do Mapa de Linhas de Ações Prioritárias (versão 5), que indica necessidade de realocação. A segurança da região, que ainda não está isolada, é de responsabilidade da Segurança Pública do Estado.
Diante do cenário, a Igreja Batista do Pinheiro anuncia que seus representantes permaneceram no imóvel em caráter de urgência, após notificação verbal ao órgão municipal, para evitar novos prejuízos.
“Nós continuamos clamando por justiça, não queremos fazer nenhum tipo de enfrentamento desrespeitoso, mas também não vamos aceitar mais uma imposição de criação de regras injustas em nome da proteção da integridade das pessoas”, declarou o pastor Wellington à Folha de Alagoas.
Confira o oficio completo:
/estagiário sob supervisão