Os 102 municípios de Alagoas começam a receber a parcela de julho do Bolsa Família a partir desta sexta-feira, dia 18. No estado, 512,8 mil famílias estão contempladas pelo programa de transferência de renda do Governo Federal neste mês, a partir de um investimento de R$ 349,2 milhões. O valor médio do benefício é de R$ 681,45. O cronograma de pagamento leva em consideração o final do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário e segue até o dia 31 de julho (confira abaixo).

Primeira infância — No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 229,1 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância em Alagoas neste mês. Isso significa um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público no estado supera R$ 32,9 milhões.
R$ 50 — O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a 374,6 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos em Alagoas, além de beneficiar 20,7 mil gestantes e 8,6 mil nutrizes no estado. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 18,8 milhões.
Famílias — A capital, Maceió, concentra o maior número de famílias atendidas pelo programa no estado em julho. São 102,4 mil, a partir de um investimento de R$ 68,6 milhões e valor médio de benefício de R$ 670,47. Na sequência dos cinco municípios do estado com maior número de famílias contempladas neste mês aparecem Arapiraca (28,8 mil), Palmeira dos Índios (14,3 mil), Penedo (12,7 mil) e Rio Largo (12,5 mil).
Valor médio — No recorte que leva em conta o valor do benefício, o município de São José da Laje é o que apresenta o maior tíquete médio neste mês, com R$ 716,53. Na sequência, aparecem Inhapi (R$ 716,15), Murici (R$ 709,06), Piranhas (R$ 705,49) e Jaramataia (R$ 704,01).
Aumento de renda — Em julho, 22,7 mil famílias de Alagoas deixam o Bolsa Família porque obtiveram aumento da renda familiar, seja por terem conquistado emprego ou por se tornarem empreendedores. São 12,5 mil que encerram o prazo de dois anos na Regra de Proteção, período em que recebem metade do valor, e 10,1 mil famílias que atingiram renda familiar acima do limite previsto. Em todo o Brasil, são 958 mil famílias que saem do Bolsa Família neste mês por superarem a fronteira da pobreza.
“São quase um milhão de famílias superando a pobreza neste mês no Brasil. Isso é fruto de um trabalho de qualificação profissional, de apoio ao empreendedorismo, garantindo que as pessoas tenham condição de elevar a renda”, afirmou o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome). “A pessoa sai do Bolsa Família, mas não do Cadastro Único. Se lá na frente perder o emprego, a renda, volta automaticamente para a proteção social, para o Bolsa Família. Mas são quase um milhão de famílias do Brasil que agora têm mais dignidade. Isso mostra que o povo do Bolsa Família quer trabalhar, quer emprego decente, quer ajudar o Brasil a crescer”, completou.

Nacional — Em julho, mais de 19,6 milhões de famílias, de todos os 5.570 municípios brasileiros, serão atendidas, por meio de um investimento de R$ 13,1 bilhões por parte do Governo Federal. O valor médio do benefício no Brasil é de R$ 671,52.
Adicionais — Mais de 8,5 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância neste mês. O adicional de R$ 150 é repassado a cada integrante do núcleo familiar dos beneficiários nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 1,2 bilhão. Outros três benefícios, todos de R$ 50 adicionais, chegam a 648 mil gestantes, 273 mil nutrizes (em fase de amamentação) e 14,6 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos. O valor somado para saldar esses benefícios é de R$ 714 milhões.
Vulneráveis — Em julho, o Bolsa Família beneficia, em seu grupo prioritário, 243 mil famílias indígenas, 282 mil famílias quilombolas, 261 mil famílias com pessoas em situação de rua e 382 mil famílias de catadores de material reciclável.
Perfil — Como costuma ocorrer no programa de transferência de renda do Governo Federal, 83,9% dos responsáveis familiares são mulheres: 16,4 milhões. Do total de pessoas que recebem os benefícios em julho, 29,9 milhões são do sexo feminino (58,5%). As pessoas de cor preta/parda representam a predominância entre os beneficiários e somam 37,4 milhões (73,1%).
Regra de proteção — A Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em julho, 2,6 milhões de famílias.
Unificado — Em 516 municípios de seis estados, o pagamento do Bolsa Família em julho será feito integralmente nesta sexta-feira, 18 de julho, primeiro dia do cronograma. São cidades e regiões incluídas nas ações de enfrentamento a desastres, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. A iniciativa beneficia diretamente 703 mil famílias. Na lista estão todos os 497 municípios do Rio Grande do Sul, além de Alagoas (seis municípios), Roraima (6), Amazonas (3), Paraná (3) e São Paulo (1).
Regiões — No recorte por regiões, a Nordeste reúne o maior número de contemplados em julho. São 9 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,6 milhões de famílias e R$ 3,6 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,5 milhões de famílias e R$ 1,8 bilhão), Sul (1,3 milhão de beneficiários e R$ 895 milhões) e Centro-Oeste (1 milhão de famílias e R$ 700 milhões).
Estados — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em julho está na Bahia. São 2,38 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte federal de R$ 1,57 bilhão. São Paulo aparece na sequência, com 2, 3 milhões de contemplados. Em outros seis há mais de um milhão de integrantes do programa: Pernambuco (1,52 milhão), Rio de Janeiro (1,51 milhão), Minas Gerais (1,48 milhão), Ceará (1,4 milhão), Pará (1,3 milhão) e Maranhão (1,19 milhão).
Valor médio — Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em julho: R$ 736,67. O Amazonas, com R$ 725,73, e o Acre, com R$ 720,85, completam a lista das três maiores médias nos estados. Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.2 mil famílias atendidas pelo programa neste mês e tíquete médio de R$ 1.018. Na sequência aparecem os municípios de Campinápolis (MT), com R$ 917; Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 897; e Jordão (AC), com R$ 874.
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