Redação
A primeira-dama de Maceió, Marina Caldas, deu início nesta quinta-feira (17) ao evento “Vestir Massayó Origens 2025”. Financiada com recursos públicos, a exposição – em cartaz até o dia 31 de julho, no Parque Shopping – tem sido interpretada como mais uma estratégia de autopromoção, com foco nas eleições de 2026, quando Marina deve disputar uma vaga na Câmara Federal.
Apresentada como uma mostra que une moda, história e valorização da mulher alagoana, a exposição se revelou uma brecha para enaltecer a própria figura da primeira-dama. Banners e painéis destacam imagens de Marina vestindo trajes utilizados por ela em edições anteriores do São João da capital.
O evento tem sido alvo de críticas por ferir o princípio da impessoalidade na administração pública, previsto no artigo 37 da Constituição Federal. Esse princípio determina que a gestão pública deve atuar de forma neutra, sem favorecer indivíduos específicos nem promover agentes públicos, baseando suas decisões em critérios objetivos e no interesse coletivo.
Estratégia de JHC para 2026
O prefeito de Maceió, JHC (PL), parece já ter definido o nome que pretende lançar como principal aposta do seu grupo político para a Câmara Federal: sua esposa, Marina Caldas.
Embaixadora do programa Saúde da Gente, idealizadora dos projetos Gigantinhos e Banco da Mulher, Marina tem se destacado pela desenvoltura na comunicação e nas redes sociais – características semelhantes às de JHC -, e surge como uma alternativa mais viável politicamente do que outros membros da família Caldas.
O que é a impessoalidade?
A impessoalidade, no contexto da administração pública, significa que as ações e decisões dos agentes públicos devem ser direcionadas ao interesse geral da coletividade e não a interesses pessoais, seja do próprio agente ou de terceiros.
Com a palavra o Ministério Público Estadual e demais órgãos de controle.















