Em estudo publicado em junho de 2024, especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) reuniram evidências científicas que mostram que as mudanças climáticas podem levar a complicações de saúde importantes e potencialmente fatais, principalmente entre mulheres grávidas, recém-nascidos, crianças e idosos.
Os autores dos estudos observaram, por exemplo, que os nascimentos prematuros têm acontecido com maior incidência durante as ondas de calor, aumentando o risco de morte infantil. Segundo a OMS, a cada 1 °C adicional na temperatura mínima diária acima de 23,9 °C aumenta o risco de mortalidade infantil em até 22,4%.
Além disso, os pesquisadores ressaltam que o calor extremo está associado ao maior risco de ataque cardíaco e dificuldades respiratórias por pessoas mais velhas.