Malu Damasio*
Nesta quarta-feira (17), o Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) divulgou uma nota para alertar a população sobre a prisão de dirigentes da Agência Nacional de Mineração (ANM) e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM/SGB), acusados de corrupção em esquemas bilionários. As instituições são responsáveis por fiscalizar e produzir relatórios oficiais sobre o crime da Braskem em Maceió
A prisão preventiva do diretor da ANM, Caio Mário Trivellato Seabra Filho, e do ex-diretor da PF e atual diretor de Administração e Finanças do SGB, Rodrigo de Melo Teixeira, foi decretada pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (17). Os dois foram presos no âmbito da Operação Rejeito, deflagrada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e a PF, para aprofundar as investigações sobre supostas fraudes no processo de autorização da exploração de minério de ferro.
Após o ocorrido, o Movimento Unificado das Vítimas da Braskem afirmou que a ANS e o SGB não são capazes de “investigar de modo isento o que efetivamente acontece em Maceió”. Além de declarar que as entidades que deveriam garantir segurança e transparência, agem conforme “interesses econômicos e políticos que se sobrepõem à vida das pessoas”.
Veja a nota na íntegra:
/Estagiária sob supervisão