Nesta terça-feira (28), uma megaoperação integrada entre a Polícia Civil, a Polícia Militar e o governo do Rio de Janeiro mobilizou cerca de 2,5 mil agentes nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da capital fluminense. Até o momento, mais de 100 pessoas foram presas e 64 morreram, entre as vítimas, dois policiais civis e outros dois do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
A ação, considerada a maior já realizada no estado, teve como objetivo enfraquecer o domínio da facção Comando Vermelho (CV) e capturar líderes do tráfico que atuam nas regiões. Entre os presos, estão integrantes de uma facção criminosa do Pará, que estavam escondidos no Rio. Até agora, foram apreendidos mais de 75 fuzis, além de pistolas e granadas.
Durante coletiva de imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), o governador Cláudio Castro afirmou que a operação foi planejada para ocorrer em áreas de mata, a fim de reduzir riscos à população civil. Ele também confirmou que traficantes usaram drones para lançar explosivos contra equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Segundo as forças de segurança, membros do CV receberam ordens para bloquear importantes vias dominadas pela facção. A Linha Amarela, uma das principais ligações entre a Barra da Tijuca, Jacarepaguá e a Ilha do Governador, foi totalmente interditada. A Estrada Salazar Mendes de Morais, que passa ao lado da Cidade de Deus, também permanece bloqueada nos dois sentidos.















