A gestão Cláudio Castro (PL) chegou ao seu maior índice de aprovação desde 2022, com 40% dos moradores do Rio de Janeiro e da região metropolitana da capital achando o trabalho ótimo ou bom, segundo pesquisa Datafolha divulgada no sábado (1º).
A proporção de quem desaprova o governo também chegou ao patamar mais alto, com 34% na soma de ruim e péssimo. Já 23% consideraram o governo regular, índice mais baixo no período do levantamento.
A atuação da gestão Castro na segurança pública após a Contenção, operação policial mais letal da história do país, com 121 mortos, é aprovada por 37%, que a consideram ótima ou boa. O trabalho é regular para 25% e péssimo para 37%.
A pesquisa ouviu 626 pessoas com 16 anos ou mais de idade por telefone na cidade do Rio de Janeiro e na região metropolitana da capital, nos dias 30 e 31 de outubro. A margem de erro da pesquisa para o total da amostra é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
Na capital, a aprovação do governador cai a 30%, considerando margem de erro de cinco pontos percentuais para mais ou para menos, e sobe a 51% entre os moradores de outras cidades da região metropolitana, com margem de erro de seis pontos percentuais. A reprovação, com ruim ou péssimo, fica em 39%, e no Grande Rio, em 28%.
A aprovação da gestão Castro é maior entre a população masculina (49%) do que a feminina (32%), considerando margem de erro de seis pontos percentuais para mais ou para menos. Entre os que votaram em Jair Bolsonaro (PL) na última eleição, a aprovação sobe para 67%, com margem de erro de seis pontos percentuais para mais ou para menos. O ex-presidente é aliado do governador.
Já entre eleitores de Lula (PT), cai para 17%, com margem de erro de sete pontos percentuais. O governo é considerado ruim ou péssimo para 61% dos eleitores do petista, e para 12% dos que votaram em Bolsonaro.
O governador tem se empenhado nos últimos dias para aproveitar o saldo político da operação. Logo após a ação, queixou-se de falta de apoio do governo federal, iniciando uma troca de acusações.
Na última quinta (30), recebeu apoio de governadores aliados, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), que elogiou a ação com mais de uma centena de mortes, e se reuniu com alguns deles no Rio, incluindo os presidenciáveis Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Romeu Zema (Novo-MG). Na ocasião, foi lançado o Consórcio da Paz.
*Folha S.Paulo














