O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) promoveu, nesta quinta-feira (4), na Praça Deodoro, a Feira das Famílias Atípicas Empreendedoras, iniciativa que reuniu 33 famílias que comercializam artesanato, alimentos e bijuterias. A atividade integra a programação da Semana Estadual de Acessibilidade e buscou fortalecer o empreendedorismo inclusivo e dar visibilidade ao trabalho de famílias atípicas.
A ação contou com a participação de diversos órgãos parceiros. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL) esteve no local realizando emissão de títulos de eleitor; o SINE fez o cadastro de pessoas com deficiência em vagas de emprego; a Defensoria Pública ofereceu orientação jurídica gratuita; a Secretaria de Saúde executou serviços como aferição de pressão arterial e testes de glicemia; e o Senac disponibilizou cortes de cabelo para o público.
Para Luciana Ebrahim, coordenadora da Divisão de Acessibilidade do TJAL, as parcerias reforçaram o caráter inclusivo da iniciativa. “Através das parcerias com o TRE, SECDEF e SINE, estamos trazendo mais do que acessibilidade: estamos trazendo, verdadeiramente, a palavra ‘inclusão’”, destacou.
A desembargadora convocada Adriana Carla esteve presente no evento e ressaltou a relevância social da feira. “Essas pessoas estão aqui vendendo e oferecendo seus produtos para gerar renda para suas famílias. Devemos ser solidários e contribuir, porque isso é extremamente relevante para a sociedade”, afirmou.
Inclusão e visibilidade
Para a comerciante Cássia Fernandes, a feira representa uma oportunidade de acolhimento e reconhecimento. “É muito importante as pessoas acolherem o projeto, acolherem as famílias atípicas. A sociedade está vendo que estamos retornando ao mercado de trabalho”, disse.
Ana Cláudia, supervisora do programa de ações da SECDEF, reforçou a importância da visibilidade proporcionada pelo evento. “Nosso objetivo é empoderar as pessoas com deficiência e mostrar que elas são capazes”, enfatizou.
A criadora do projeto Famílias Atípicas Empreendedoras, Luana Rodrigues celebrou o espaço oferecido pelo Judiciário. “O Estado e a sociedade precisam abrir as portas e o coração para essas famílias — e aqui isso foi feito, no Tribunal de Justiça”, destacou.
/Dicom TJAL















