Por Redação
O ministro dos Transportes, Renan Filho, criticou, nesta quarta-feira (10), a decisão do Congresso Nacional de derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restabelecer a obrigatoriedade do exame toxicológico para candidatos à primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A e B (carro e moto).
Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC, Renan afirmou que a exigência aumento os custos para quem busca a habilitação. “Eu recomendei o veto. Não dá para aumentar o custo da habilitação. Ninguém aguenta mais. Não faz sentido: só o Brasil exige exame toxicológico para A e B. Isso mostra desconhecimento da vontade da população”, declarou.
Segundo o ministro, “não faz sentido colocar milhões de brasileiros para fazer o exame apenas para ter a CNH”. A exigência havia sido vetada por Lula em junho, mas os parlamentares reverteram a decisão no início deste mês. Renan disse que pretende continuar defendendo mudanças.
Atualmente, o exame toxicológico já é obrigatório para motoristas das categorias C, D e E, que atuam no transporte de cargas e passageiros. Com a decisão do Congresso, a exigência passa a valer também para quem solicitar a primeira habilitação nas categorias A e B.















