O turismo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) é um dos segmentos de mercado que mais cresce no mundo e um nicho atrativo para destinos turísticos. Reconhecendo a importância deste segmento em Alagoas, o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Helder Lima, recebeu o presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia, para alinhar ações estratégicas voltadas para o atendimento a esses viajantes.
Na ocasião, foram discutidas medidas inclusivas de acesso a informações sobre legalidade, conceitos básicos e dicas de como atender bem, com foco na qualificação dos profissionais da rede hoteleira.
“O Governo de Alagoas está atento aos diferentes públicos. Precisamos entender as necessidades de cada perfil de viajante para oferecer o melhor atendimento. Para isso, a qualificação da rede hoteleira é imprescindível, além de incluir os representantes dessas entidades em eventos e ações do segmento, como o Fórum de Turismo, para, assim, tornar a experiência do turista ainda mais positiva”, ressaltou Helder Lima.
Estiveram presentes, ainda, a secretária Executiva de Gestão Interna da Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos, Rita de Cássia Mendonça, e a gerente de Articulação Social do Gabinete Civil, Edenilsa Lima.
Cartilha
Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), os turistas LGBT representam 10% dos viajantes do mundo e movimentam 15% do faturamento do setor. Com o intuito de melhorar o atendimento a esses viajantes, o Ministério do Turismo (Mtur) lançou, em novembro de 2016, a publicação Dicas para atender bem turistas LGBT.
Na publicação, que está disponível nos formatos impresso e online, é possível encontrar conceitos como identidade de gênero, sexo biológico e orientação sexual. Foram produzidos 19 mil exemplares, distribuídos entre as secretarias estaduais e municipais de turismo.
No capítulo Dicas para atender bem, os estabelecimentos são orientados a tratar os clientes pelo nome social, oferecer promoções para casais e datas especiais, além de recomendar usar sempre o termo orientação sexual. A publicação é uma parceria do Ministério do Turismo com o Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e o Ministério da Justiça.