No desfile de 7 de Setembro, o presidente Michel Temer deve abrir mão da faixa presidencial e do carro aberto Rolls Royce, assim como no ano passado. A festa da próxima quinta-feira em Brasília custará R$ 787,5 mil e será preparada para 30 mil pessoas. Será o menor preço em sete anos. Como em 2016, Temer voltará ao Brasil na véspera da cerimônia, na madrugada de quarta-feira, dia 06 de setembro.
No ano passado, ele havia embarcado para o G20 em 31 de agosto, horas após a definição do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Desta vez, retornará do encontro dos Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em Xiamen, na China. O peemedebista, que não usou a faixa presidencial ou o carro aberto, foi recebido no último 7 de Setembro com vaias e aplausos.
A primeira-dama Marcela Temer deve comparecer ao desfile. O evento é preparado para 20 mil pessoas sentadas e 10 mil de pé, ao custo de R$ 787,5 mil. Duzentas autoridades terão coffee break com chocolates, salgados, bolos e tábua de frios. É o menor gasto nos últimos sete anos. Na edição anterior, o valor havia sido R$ 1,1 milhão, o maior desde 2010.
Naquele ano, último ano do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e registro mais antigo desse gasto no site da Presidência, a média de despesa com o 7 de Setembro é de R$ 930 mil. Em 2010, o festejo custou ao governo R$ 1 milhão. Com a ex-presidente Dilma Rousseff, os gastos públicos foram os seguintes: R$ 900 mil em 2011; R$ 800 mil em 2012; R$ 830 mil em 2013; R$ 1,2 milhão em 2014; e R$ 830 mil em 2015.