O Posto da Polícia Civil no Hospital Geral do Estado funciona em um ambiente precário e insalubre. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Ricardo Nazário, e o diretor de Comunicação, Edeilto Gomes, constataram o abandono no local.
Na porta de entrada, falta parte da vidraçaria. Os policiais tapam a abertura com papelão. As paredes estão com mofos. As fiações estão expostas, o que possibilita o risco de curto circuito ou incêndio. O banheiro está interditado. A lâmpada do principal cômodo do posto está queimada. O ar condicionado da recepção não funciona. No alojamento, o ar condicionado também está quebrado com água vazando e molhando o piso. Há foco de mosquitos no local.
O outro alojamento funciona como depósito, dividindo o espaço com os policiais civis. As mobílias são velhas, estão rasgadas e são inapropriadas ao trabalho.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, informa que solicitou à Superintendência Regional do Trabalho e à Vigilância Sanitária a realização de perícia sobre insalubridade do local. “O policial civil trabalha diariamente nesse Posto Policial precário. Está em contato com pessoas doentes, com doenças contagiosas, como a tuberculose”, preocupa-se.
O dirigente sindical também solicitou aos órgãos públicos do Trabalho as perícias dos prédios da Delegacia de Roubos e Narcotráfico (DRN), da Central de Flagrantes, do Posto Policial no HGE, do 22º Distrito Policial, do Complexo de Delegacias Especializadas (Code) e da Divisão Especial de Investigação e Captura (Deic). Na DRN, há acúmulo de drogas ilícitas, o que torna o ambiente de trabalho perigoso e insalubre.
O presidente do Sindpol está solicitando uma reunião com a diretora-geral do HGE, Marta Celeste de Oliveira Mesquita, para tratar das condições estruturais do Posto Policial.
Redação, com Assessoria