Alagoas foi o Estado que mais gerou empregos no mês de outubro entre todas as unidades da federação. Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo o órgão, o número de contratações foi de 22.283 e os desligamentos 5.890, resultando em saldo positivo de movimentações de 16.393, o que repressenta um grande resultado diante do cenário de crise recessiva que o País vivencia.
O setor que se destacou e que mais contribuiu para o resultado foi a Indústria de Transformação, que contratou 14.821 novos postos de trabalhos e teve 950 desligamentos, com saldo de 13.871.
De acordo com o Caged, isto se deve ao aquecimento do setor que está em plena safra movimentando o mercado de trabalho no Estado.
No mês de outubro todos os setores econômicos tiveram saldo positivo, exceto a administração pública, que apresentou saldo negativo de (-2). Assim, ganham destaque a Agropecuária com saldo (1.674) e os Serviços, com saldo de movimentação de (383).
Os dados podem ser aferidos no relatório do Observatório do Trabalho, setor ligado à Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego (Sete), com base nos números do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
“Apesar da deterioração do mercado de trabalho, Alagoas conseguiu ter um excelente desempenho em outubro 2017 obtendo o primeiro lugar no ranking dos que menos perderam emprego nesse mês”, informa Ana Milani, coordenadora do Observatório do Trabalho.
Para o secretário de Estado do Trabalho e Emprego, Arthur Albuquerque, o posicionamento de Alagoas entre os melhores Estados do Brasil na geração de emprego em 2017 é o resultado de uma política arrojada e corajosa do governador Renan Filho.
“Ele empreendeu medidas de ajustes fiscais ousadas e há muito tempo esperadas pelo setor produtivo, o que proporcionou a vinda de novos investimentos e o aquecimento da economia local. Com isso, Alagoas conseguiu perder menos postos de trabalho em relação aos demais Estados do país num momento de crise e manter um bom saldo de emprego, o que acabou gerando um impacto positivo no mercado de trabalho no ano de 2017 em comparação a 2016”, ressalta Albuquerque.