O procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, se manifestou, nesta segunda-feira (27), acerca da prisão de três militares, na última sexta-feira, 24, após abordarem um coronel da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL).
Alfredo Gaspar pede que seja apurado se houve abuso de poder e diz que o órgão não permite esse tipo de prática. “Para nós, não importa se é um coronel ou general. As regras tem que ser seguidas”, disse o Alfredo Gaspar.
Eles eram lotados no Batalhão Rodoviário (BPRv), mas foram transferidos. “O MP irá interferir no caso judicializando as medidas que forem necessárias”, ressaltou o procurador-geral, que assegurou com veemência o corporativismo na aplicação de sansões.
Várias entidades emitiram nota de repúdio pela atitude tomada diante dos fatos, antes da apuração Em sua pagina na rede social, o presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), cabo Wellington Silva, classificou as prisões e transferências de “coronelismo”. “Foram punidos porque abordaram um coronel que vinha numa viatura administrativa sem farda, conduzida pela esposa”.
Antes do período de 72h, o comandante da Polícia Militar de Alagoas, coronel Marcos Sampaio, revogou a prisão que havia sido decretada pelo chefe do Estado-Maior Geral (EMG) da corporação, coronel Nerecinor Sarmento Pereira Filho,