A Fifa abriu nesta sexta-feira, em Moscou, o museu do futebol. Sem a presença do presidente da entidade, Gianni Infantino, que não pôde comparecer ao evento, a estrela da festa foi o ex-lateral Roberto Carlos, campeão do mundo com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002, disputada na Coreia do Sul e no Japão.O ex-jogador, atualmente embaixador do Real Madrid, falou da expectativa que tem sobre a seleção brasileira de Tite no Mundial da Rússia, que terá início na próxima semana.
– Se o Brasil estiver com o nível lá em cima, ele só perde para ele mesmo. Tem de jogar como em 2002, com a mentalidade de 94.
O jogador também brincou ao posar ao lado das taças Copa do Mundo e Jules Rimet – usada até a Copa do Mundo de 1970.
– Nunca vi de perto a Jules Rimet. A outra eu já peguei na mão. Será que por ser campeão do mundo eu possa tocá-la? – brincou o ex-jogador, olhando a reação dos dirigentes da Fifa presentes ao local.
Roberto Carlos também elogiou a seleção espanhola.
– É uma das melhores do mundo. Uma grande seleção. Joguei por muitos anos na Espanha e sei como eles se sentem jogando um torneio como esse.
O ex-jogador do Real Madrid não quis entrar muito no mérito sobre a saída de Zinedine Zidane do comando do clube merengue.
– Creio que era o momento do Zidane descansar. E que, quando ele volte, faça a melhor escolha para a sua carreira.
A taça que o campeão do Mundial receberá no dia 15 de julho, inclusive, era a que estava exposta no museu. Os jornalistas e, até mesmo, os seguranças que estavam no local ficaram curiosos para tirar fotos com o troféu.
O local escolhido pela Fifa para abrir o museu do futebol pertence a uma patrocinadora da entidade. Localizado numa das ruas mais movimentadas do Centro de Moscou, o prédio está aberto a partir deste sábado para receber torcedores de todo o mundo.
No museu, os fãs poderão participar de games interativos e ver relíquias de todas as Copas do Mundo. Do Brasil, por exemplo, além de fotos de Pelé, Romário e Ronaldo, o torcedor também poderá admirar as camisas do Baixinho, utilizada na Copa de 1994, e o uniforme do goleiro Gilmar, usado em 1958.
GE