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Família Collor protagoniza disputa política com barracos e picuinhas, diz jornal

19 de agosto de 2018
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É com ingredientes inerentes a um reality show que Alagoas vê nascer um “programa” nas próximas eleições. No centro desta disputa uma única família. Assim como As Kardashian e Os Gretchen estão para o entrenimento, Os Collor estão para o próximo pleito no país.

De um lado, Fernando Collor tenta mais uma vez vez ser governador do estado. Sua ex-mulher, Rosane Malta, vai usar o sobrenome do candidato com quem foi casada durante 22 anos para tentar uma vaga como deputada estadual. O filho de Collor, Fernando James (que teve sua paternidade reconhecida pelo político em 1998), segue os passos do pai e cobiça uma cadeira no Congresso como deputado federal. Em São Paulo, a ex-cunhada Thereza Collor, que foi casada com Pedro Collor e musa do impeachment em 1992, entra na briga para o Legislativo em Brasília e também sai como candidata a deputada federal.

De fora desse curral eleitoral está apenas Joaquim Pedro Monteiro de Carvalho Collor de Mello, um dos herdeiros do Grupo Monteiro Aranha, fruto do casamento de Fernando com Lilibeth Monteiro de Carvalho. “É sabido em Maceió inteira que ele não se envolve nos negócios do pai nem quer aproximação. Eles mal se falam”, conta um antigo aliado da família.

O primogênito Arnon Affonso, namorado da diretora Amora Mautner, que trocou a política pelo basquete (ele é vice-presidente da NBA no Brasil), está apoiando os familiares. Até trocou o título de eleitor para a capital alagoana a fim de dar seu voto ao pai e ao irmão. “O Collor queria que Arnon fosse o candidato, mas ele não quis concorrer outra vez. Não tem identidade com o povo alagoano”, conta um oponente da família: “Arnon foi candidato a deputado federal em 2002, teve até uma votação expressiva, mas foi prejudicado pela legenda do partido na época”.

A saída de Thereza, viúva de Pedro Collor, para São Paulo, contam por lá, deve-se ao sobrenome Lyra não ter mais força no estado. Mas também por ela ser casada com Gabriel Halbreich, empresário paulista do ramo da construção civil. “Apesar de ela ser uma espécie de embaixadora de Alagoas, politicamente os Lyra acabaram. Em São Paulo ela tem mais chances”, diz uma socialite, que se diz amiga de Thereza. Os filhos Fernando e Victor fazem franca campanha pela mãe. Thereza e Rosane não se falam desde que a ex-cunhada apoiou Pedro na delação de Fernando Collor, o que culminou com sua saída do governo.

Caso seja eleito (embora esteja em terceiro lugar nas pesquisas pré-eleitorais), Fernando Collor pode ter uma pedra no sapato se Rosane fizer o dever de casa direitinho. “Ele não terá paz um dia sequer. Farei questão de fiscalizar o governo dele”, avisa a ex-primeira-dama do Brasil: “Tem gente que vai votar em mim porque odeia ele”.

Nas fichas dos candidatos, que sempre apareceram em condições bastante abastadas, chama a atenção a lista de bens declarados. Collor diz que tem patrimônio que soma R$ 20.683.101,57. O ex-presidente enumera suas possses e algumas causam comoção. Fernando Collor de Mello tem um prédio (estamos falando de um prédio!) residencial no valor de R$ 346,97 e um terreno de R$ 69,39. Curioso mesmo é saber quanto ele declara numa caderneta de poupança: R$ 1,41. Para quem não se lembra, quando eleito presidente, Fernando aprovou um plano econômico que confiscava as poupanças, deixando aos brasileiros apenas R$ 50 disponíveis. Parece não crer muito na aplicação até hoje.

Em compensação, soma mais de R$ 17 milhões em créditos de empréstimos. Do outro lado, sem pensão há nove meses, Rosane Collor diz que tem apenas um bem. “Só meu carro, no valor de R$ 70 mil. A casa em que moro, que já deveria estar no meu nome depois que foi feita a partilha, está caindo aos pedaços. Vou para a campanha com uma calça jeans, uma camiseta, um tênis, e minha garra. Mas se encontrasse com ele, diante deste patrimônio que declarou, que sabemos ser bem mais, pediria que me pagasse o que deve”, alfineta a ex.

Na declaração do filho Fernando, o patrimônio é mais modesto. Entre os bens do moço estão um apartamento de R$ 79 mil e uma casa de R$ 80 mil. Mais prudente, ele tem na poupança R$ 214.592,37. O total declarado em patrimônio foi de R$ 743.411,62. “Não é um garoto esbanjador”, diz um correligionário. Já Thereza diz que possui R$ 2.643.986,01. Mais da metade disso é proveniente de joias e obras de arte. Ela não possui caderneta de poupança.

Os primogênitos de Collor são descritos como homens de negócios e pouco esbanjadores. “Quando o Joaquim era pequeno, eu dizia que ia jogar um tênis velho dele fora. Já não dava mais para ser usado e ele me falava: ‘tia, alguém tem que ser econômico nessa família”, recorda Rosane: “Talvez a próxima geração passe a limpo a história dessa família”.

Jornal Extra

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