O primeiro turno foi encerrado com a trágica morte do mestre Moa do Katendê, assassinado com 12 facadas por eleitor de Bolsonaro, na madrugada do dia 8 de outubro, após declarar que votou em Haddad. Os atos de violência não pararam por aí. No dia 16 de outubro, a transexual Priscila foi morta no Centro de São Paulo por homens que, segundo testemunhas, gritavam o nome do candidato do PSL.
Dois outros assassinatos de transexuais foram divulgados nos dias seguintes: Laysa Fortuna, mulher transexual de 25 anos, esfaqueada na noite de 18 de outubro, em Aracaju (SE); e, no dia 21 de outubro, a travesti Kharoline, morta a facadas em Santo André (SP). Nos dois casos, testemunhas afirmaram que os assassinos gritavam o nome de Bolsonaro, evidenciando que o discurso homofóbico do candidato incitou tais ações criminosas.
Nas Universidades, pichações revelam as ameaças de uma verdadeira caçada aos homossexuais, transexuais e bissexuais, além de outros alvos dos discursos preconceituosos, como as mulheres e negros. “São tempos de insônia, pesadelos, tristezas e angústias coletivas. Tempos onde a alma aflita já não encontra a paz. Que tempos são estes onde perdemos a possibilidade de dar qualquer sentido a nossa existência?”, questiona Ísis Florescer, integrante do movimento LGBTQI+
Para dizer um basta à tanta violência, a comunidade LGBTQI+, com o apoio da Frente Pela Democracia em Alagoas, realiza, na próxima sexta-feira (26), a partir de 20 h, na Praça Rayol, bairro de Jaraguá, o Festival Cultural LGBTQI+, #NossasVidasImportam #elenão.
Várias atrações artísticas estão confirmadas, como: DJ Carlos Lins, DJ Jhon e a cantora Naná Martins. Entre as performances Drags, estão: Transhow, Elza Evangelista, Jadson Andrade, Mylena Rios, Lana Hadassa, Hagatangela Novaes e Myrela Medeiros. “Chamem as monas, as minas e os manos e venham lutar pela Democracia”, convidam as organizadoras e os organizadores do evento.
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Assessoria