De luta, professor José Nivaldo Mota rompe com PC do B Alagoas
Militando na esquerda alagoana desde o movimento estudantil, lá pelos idos de 1981/1982, participando da refundação da UESA (União dos Estudantes Secundarista de Alagoas), em 1983 e sendo 2º Tesoureiro em 1984, foi um dos membros da histórica greve no CESMAC em 1988, quando os estudantes fizeram uma greve geral, fechando a instituição por quase oito meses com ocupação da FEJAL, o hoje professor Nivaldo Mota, Vice-Presidente do Sinpro/AL, Secretário Geral da FITRAENE e membro da Direção Plena da CONTEE, deixou o PC do B.
Por questões ideológicas, argumentou o professor, que sua saída se deu pela falta de perspectiva de luta dos Comunistas do Brasil, segundo ele, “que de tudo fez para colocar o partido nas ruas, participando dos movimentos sociais, mas que no fundo a maioria de sua direção estava mais voltada para a institucionalidade”, por isso seu rompimento definitivo.
Ao filiar-se a Unidade Popular e Socialismo, vislumbra um futuro luminoso para esta organização, que mantém a áurea comunista que coaduna com seu pensamento. “Sempre comprei o jornal A Verdade, importante a atuação dos militantes desta organização de luta, fiz a mudança correta”, afirmou Mota.
“Fazer parte de uma organização que começou com o ideário de Manoel Lisboa é uma honra”, finalizou o professor Nivaldo Mota.