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Dezembro Vermelho: número de alagoanos diagnosticados com Aids cai em 2018

17 de dezembro de 2018
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No último dia 1º, foi dado o ponta pé inicial no Dezembro Vermelho. O mês é lembrado em todo o mundo como o período de prevenção e combate à Aids e o assunto precisa ser tocado.

Na década de 80, ser diagnosticado com Aids, sigla em inglês que dá nome à doença da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, era como uma sentença de morte. Com o passar dos anos, o tratamento foi ficando mais moderno e a chance de ir a óbito diminuiu. Para isso, basta o paciente seguir a orientação médica corretamente. Antigamente, vários comprimidos teriam que ser ingeridos por dia pelo portador. Hoje, basta um para garantir uma vida semelhante à de quem não tem o vírus.

A patologia ainda é alvo de preconceitos e desconhecimento sobre suas implicações. Como uma tentativa de livrar quem teve uma exposição de risco contrair o HIV, até uma espécie de “pílula do dia seguinte” foi criada. O antirretroviral é disponibilizado gratuitamente pelo Serviço Único de Saúde (SUS).

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o número de pessoas diagnosticada com Aids caiu em 2018 em Alagoas. Foram 336 contra 399 no ano passado.

Já o número de alagoanos diagnosticados com HIV este ano está na média do ano passado. Até novembro de 2017, 773 pessoas foram identificadas com o vírus. Já até novembro, 2018 775 homens e mulheres foram contaminados.

Os jovens, com idades entre 20 a 29 anos, estão entre mais propício à infecção. Foram 287 diagnosticados com o HIV este ano. Já homens e mulheres, com idades entre 30 e 39 anos, ocupam o segundo lugar, seguindo de pessoas entre 40 a 49 anos.

De acordo com um boletim do Ministério da Saúde (MS), Alagoas está entre as sete Unidades da Federação (UF) que apresentaram taxa de detecção de HIV em gestantes superior à taxa nacional em 2017. São 3,2 casos a cada 1 mil nascidos vivos, deixando o estado na 5ª posição.

Na capital alagoana, o exame de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) pode ser feito gratuitamente no Bloco I do Pam Salgadinho, no Centro de Maceió, no Hospital Doutor Helvio Alto (HUHE), no Trapiche, no Hospital Universitário (HU), na parte alta, em unidades básicas espalhadas por toda a cidade.

DIFERENÇA ENTRE HIV E AIDS

Inicialmente, é de fundamental importância você leitor entender a diferença entre Aids e HIV. Pode-se dizer que a Aids é uma doença é derivada do HIV. De acordo com o infectologista Fernando Maia, como o vírus tem um longo período de incubação, uma pessoa pode ser portadora do HIV sem necessariamente estar com Aids.

Atualmente, ela é considerada uma doença de perfil crônico. Ainda não há cura, mas sim tratamento, o que possibilita o indivíduo viver com o vírus HIV por um longo período, de forma assintomática. Quanto mais cedo à presença do vírus for detectada, mais eficiente poderá ser o tratamento e afastar as chances de manifestar Aids.

A transmissão do HIV se dá principalmente por via sexual, seja ela anal, vaginal ou oral. Outras formas de transmissão são por meio da transfusão de sangue contaminado e seus derivados; através do uso de drogas injetáveis e compartilhamento de seringas, canudos e cachimbos; materiais perfuro cortantes não esterilizados; ou por meio da transmissão vertical de mãe para filho. Vale destacar que, mesmo assintomático, o portador pode continuar transmitindo o vírus.

SOROPOSITIVO INDETECTÁVEL

O principal objetivo da terapia antirretroviral é manter a boa saúde das pessoas vivendo com HIV. Quem segue o tratamento certinho a presença do vírus no sangue pode não acusar em testes laboratoriais padrão. Pode levar alguns meses até que se consiga reduzir os níveis de vírus a patamares indetectáveis.

Experimentos clínicos ao longo dos anos mostraram que pessoas com HIV que fazem terapia antirretroviral e têm uma carga viral indetectável não podem transmitir sexualmente o vírus a uma pessoa HIV negativa.

PEPxPrEP

A Profilaxia Pós-Exposição é um tratamento com terapia antirretroviral (TARV) por 28 dias para evitar a sobrevivência e a multiplicação do HIV no organismo de uma pessoa. Segundo o infectologista Fernando Maia, ela é indicada para as pessoas que podem ter tido contato com o vírus em alguma situação, como: violência sexual, relação sexual desprotegida ou acidente de trabalho, com instrumentos perfurocortantes.

Para funcionar, a PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco, em até 72 horas. O especialista adverte que a PEP não deve ser substituída pela camisinha. Segundo ele, o uso de preservativos masculinos e femininos é ainda a principal e mais eficiente maneira de se evitar o HIV. “Jamais deixe de utilizar camisinha e se proteger em toda relação sexual”, reforçou.

A PEP consiste na ingestão de uma pílula em uma dose diária única, mas, a depender da avaliação do profissional de saúde que o atender, você pode ser orientado a seguir outra combinação de medicamentos, o significar que você talvez precise tomar mais de um medicamento por dia. O mais importante é ter em mente que o tratamento,

independentemente da quantidade diária de pílulas, não pode ser interrompido devendo ser seguido conforme prescrito pelo médico.

Já a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV é um novo método de prevenção à infecção pelo HIV. A PrEP consiste na tomada diária de um comprimido que impede que o vírus causador da aids infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus. A PrEP é a combinação de dois medicamentos que bloqueiam alguns “caminhos” que o HIV usa para infectar o organismo. Mas, atenção: se você tomar PrEP diariamente, a medicação pode impedir que o HIV se estabeleça e se espalhe em seu corpo.

Segundo o infectologista Fernando Maia, o uso de preservativos masculinos e femininos é ainda a principal e mais eficiente maneira de se evitar o HIV. “Jamais deixe de utilizar camisinha e se proteger em toda relação sexual”, reforçou.

MEU MUNDO CAIU

*Caio César foi diagnosticado com HIV em final de 2017. Ele recebeu o parecer após um teste rápido que realizou no Hospital Universitário (HU). “Meu mundo caiu, fiquei totalmente sem chão. Foi como se uma cortiça se fechasse e eu não conseguisse mais enxergar o futuro”, contou.

Segundo ele, o primeiro passo foi procurar informações acerca do vírus. “A equipe de lá do HU já me direcionou para uma consulta com um infectologista. Até ser atendido, fiquei procurando mais informações na internet”.

Caio César diz que foi um momento muito difícil em sua vida. “Passei alguns meses escondendo o diagnóstico da minha família, por medo de não ter preconceito e apoio. Hoje, graças a Deus, todo mundo está bastante consciente sobre a não transmissão por objetos compartilhados, utilizar o mesmo banheiro e dividir a cama”, frisou.

“A desinformação ainda leva ao preconceito”, concluiu.

Jornal Folha de Alagoas

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