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Redação

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Alagoas reduz mortes em 26,1% e poupa mais de duas mil vidas, aponta balanço

4 de janeiro de 2019
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Governador reuniu autoridades em entrevista coletiva no Palácio República dos Palmares (Foto: Folha de Alagoas)

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Alagoas reduziu em 26,1% a ocorrência de homicídios dolosos no último quadriênio (2015 – 2018), quando comparado com o período anterior (2011 – 2014). Isso significa que 2.252 vidas foram poupadas em todo o Estado. Os números da queda histórica foram apresentados durante entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (4) pelo governador Renan Filho e pelo secretário da Segurança Pública, Lima Júnior, no Palácio República dos Palmares.

Segundo dados do Núcleo de Estatística e Análise Criminal (NEAC), é possível constatar um cenário de mudanças positivas com relação ao número de Crimes Violentos Letais e Intensionais (CVLIs) em Alagoas. Nessa categoria, estão incluídos os homicídios dolosos, latrocínios, resistência com resultado de morte, lesão corporal seguida de morte, feminicídio e outros crimes que resultem em óbito.

O ano de 2018 foi encerrado com 1.518 mortes, uma redução de 21% quando comparado com 2017, em que foram registrados 1.922 casos. “Por que tivemos um resultado tão acentuado no último ano de Governo? Porque começa haver a sobreposição das políticas públicas: o programa Força Tarefa ajudando os Centros Integrados de Segurança Pública; é o Ronda no Bairro também ajudando a promover a paz; são as ações de prevenção como as escolas em tempo integral, o Vida Nova nas Grotas, tudo isso trabalhando integradamente para reduzir violência”, avaliou Renan Filho.

Se em 2011 o Estado chegou a registrar 2.417 CVLIs, em 2018 o número caiu para 1.518. Ao comparar os quadriênios de 2011-2014 com 2015-2018, constata-se uma redução de 21,7%. No quadriênio anterior, 9.108 pessoas foram mortas de forma violenta no Estado. Já nos últimos quatro anos, o número baixou para 7.130. A análise criminal permite também constatar a redução entre os períodos, o que significa dizer que as ações realizadas pela Segurança Pública na atual gestão preservaram 1.978 vidas.

Outro dado interessante se refere à variação da taxa de homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. A taxa, em 2018, ficou em 45,6 mortes para cada 100 mil habitantes. Em 2011, ela chegou a ser de 76,9. O ano passado também registrou a menor taxa da década.

“Nossa meta é levar Alagoas para baixo da média nacional [de 30,8 mortes violentas para cada 100 mil habitantes] nos próximos quatro anos. Essa é a meta de número. Agora, a meta de investimento é priorizar recursos para tecnologia, inteligência e contratação de pessoal. Nós estamos nos aproximando rapidamente da média nacional e, provavelmente, estejamos fora da lista dos dez Estados mais violentos do Brasil ao final deste ano. Isso é também uma marca muito importante, dado que Alagoas foi o Estado mais violento do Brasil por dez anos consecutivos”, recordou o governador.

Durante a coletiva, Renan Filho também chamou a atenção para a redução de alguns crimes inclusos nos CVLIs. Os feminicídios em Alagoas, por exemplo, tiveram redução de 42,4% comparando os números de 2017 e 2018. O latrocínio, que é o roubo seguido de morte, também apresentou queda no Estado e na capital. Em Alagoas, a redução foi de 37,9% e em Maceió de 13,3%.

Mortes na capital

Maceió também registrou resultados expressivos com relação à redução de crimes específicos e de forma geral. Os CVLIs tiveram queda de 31,7% no quadriênio atual, em relação ao anterior. Entre 2011 e 2014, a Segurança Pública contabilizou 3.336 mortes, já entre 2015 e 2018 o número caiu para 2.280.

Quando comparados os dados de 2018 com o ano anterior, também há expressiva redução, que chegou a 21,6%. Em 2017, a capital registrou 662 mortes e no ano passado, 519. Já com relação aos homicídios dolosos, o ano de 2017 registrou 589 casos e, no ano passado, 451, o que aponta uma diminuição de 23,4% desse tipo de crime.

“A gente chegou a ter quase mil homicídios em um ano [2010] em Maceió. Ficamos abaixo de 500 [em 2018]. Isso é metade do que já foi, mas precisamos baixar mais e vamos baixar porque a redução da violência na capital é fundamental para o bom andamento da segurança pública em Alagoas”, avaliou Renan Filho.

O combate a assaltos a coletivos em Maceió se transformou numa das prioridades da Segurança Pública. Em 2018, foram colhidos resultados históricos de redução, mostrando que o trabalho integrado entre as polícias Civil e Militar surtiu efeito.

O maior quantitativo foi registrado em 2014, quando 1.191 assaltos aconteceram. Naquele ano, havia meses em que se chegou a quase 150 ocorrências desse tipo. Desde 2015, esse crime vem numa curva decrescente. Em 2018, foram registrados 324 notificações, uma redução de 36,1% sobre o ano de 2017, que teve 2.057 assaltos.

O árduo trabalho realizado ao longo dos últimos quatro anos em Alagoas demonstra que a Segurança Pública conseguiu fazer com que a sobreposição de políticas públicas obtivesse êxito em todo o território alagoano. Segundo o Núcleo de Estatística da SSP, além da redução nos últimos quatro anos, houve queda comparando os resultados de 2017 e 2018.

Na Região Metropolitana, o ano passado teve diminuição de 16,1% no número de CVLIs em comparação ao mesmo período anterior. Já na Zona da Mata e no Litoral Norte, a queda no número de homicídios chegou a 28,4%; o Agreste e o Baixo São Francisco tiveram redução de 25,9% e o Sertão alagoano, 14%.

Em todas essas regiões, o Governo do Estado investiu na construção de equipamentos e melhoria dos serviços da Segurança Pública, como, por exemplo, implantando os Centros Integrados de Segurança Pública (CISPs) e o Programa Força Tarefa.

“Isso demonstra que a redução da violência em Alagoas ocorre em todas as regiões do Estado. Em nenhuma área houve acréscimo. Isso já é fruto dos Centros Integrados de Segurança Pública e da Força Tarefa, que estão colaborando para levar a redução da violência a todos os lugares”, observou Renan Filho.

Assessoria

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