<![CDATA[Davi Davino Filho mantém relação de apoio ao governador Renan Filho
Da Redação
Em breve o deputado estadual Davi Davino Filho (PP) deve assumir o comando da presidência municipal do Partido Progressista. Davi foi reeleito deputado estadual em 2018 com 39.342 votos e seu capital político tem avançado em Maceió e regiões circunvizinhas. A reportagem da Folha de Alagoas apurou que o deputado é o plano “A” para disputa da prefeitura de Maceió.
Com a inciativa do PP, o nome de Marcelo Palmeira, vice-prefeito de Maceió, foi praticamente rifado. Em pesquisas de bastidores o nome do vice não decola, mesmo tendo assumido a Secretaria Municipal de Assistência Social.
Vale destacar que o pai do deputado estadual é o vereador Davi Davino, que é da base do prefeito Rui Palmeira (PSDB). O nome do deputado pode se tornar um consenso entre as duas principias rivalidades políticas do Estado, Palmeira X Calheiros, tudo pelo avanço eleitoral do deputado federal João Henrique Calda (PSB), o JHC, que lidera as intenções de votos.
Davi Davino Filho circula por vários grupos políticos e quando recebeu o convite do governador Renan Filho (MDB) para fortalecer sua base na Casa de Tavares Bastos atendeu prontamente o pedido. Próximo do pleito de 2018, Davi retornou ao PP, por onde foi eleito, mas deixando o bom relacionamento com o Palácio, que sabia que ali era um porto seguro para sua reeleição.
Devido a ligação com PP, que marcha com PSDB, o alinhamento político coerente com MDB, o deputado estadual começa a despontar como um elo entre as principais forças políticas de Alagoas.
Indicação
Nessa arrumação política o PSDB poderia indicar o vice-prefeito e manter importantes espaços sobre o comando de Rui Palmeira. Mas essa decisão passa pelo senador Rodrigo Cunha, que é o novo comandante dos tucanos em Alagoas.
Cunha nutre uma amizade e um trato político com JHC, já que a mãe do deputado federal é sua suplente, Eudócia Caldas.
Nessa conjuntura, o PSDB poderia rumar com JHC ou manter aliança estratégica com PP. A questão é que JHC não daria as mesmas garantias de unidade que o PP promete. O voo solo do deputado federal é algo que deixa a classe política de orelha em pé, pois não há pragmatismo em suas posições.
MDB
Sem um nome em questão, o MDB deve aglutinar em algum palanque e não lançar um candidato, como fez em 2016 e saiu derrotado com Cícero Almeida no segundo turno.
Aliança que for constituída em 2019/2020 visará o Senado, onde deve ter Renan Filho como um dos principais concorrentes em 2022. A pior coisa para o Palácio seria uma disputa entre Renan Filho e Rui Palmeira para o Senado.
O que for decido na eleição municipal pode evitar o choque do principal clássico da política no Estado.
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