A Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual (MPE) informou, nesta quinta-feira (11), que apreendeu R$ 123 em espécie durante a Operação Fruto Proibido. De acordo com o deprtamento, Esse dinheiro foi depositado ontem numa conta judicial do Banco do Brasil.
“Já os valores em moedas estrangeiras, que estão sendo apurados, serão depositados mais na frente, após autorização da Superintendência do BB. Há dólares americanos, dólares canadenses, euro e peso argentino. As cifras também ultrapassaram a casa de dezenas de milhares”, informou o MPE.
A FORÇA-TAREFA
O objetivo da força-tarefa foi desarticular uma organização criminosa especializada na venda clandestina de aparelhos Iphone.
Foram expedidos mandados de prisão contra Francisco Olímpio da Rocha, Hugo Acioly de Melo, Pablo Dantas de Queiroz, Rodolfo Vilela Nunes, Flávio Sarmento de Morais, Rosivânia Martins da Silva, José Dênis de Melo Bastos, Ana Paula da Rocha Dantas, Paulo Sérgio de Queiroz Silva, Taynnara Lucena Gama, Amerison Souza da Silva Júnior, Eduardo Jorge Simões Pitta Júnior, Daiane Martins da Silva, Igor Acioly de Melo, Eduardo André Ferreira e Maria Clara Barros de Melo.
De acordo com as investigações do Gaesf, que começaram há cerca de um ano, esse grupo se dividia em tarefas de aquisição irregular dos aparelhos, venda por meio da rede social Instagram sem a devida autorização da fornecedora Apple, armazenamento clandestino dos celulares, venda desses equipamentos sem nota fiscal, liberação ilícita de mercadoria quando esta era apreendida e lavagem do dinheiro oriundo desse comércio criminoso.
Numa das atividades ilegais do bando, uma carga de mais de 500 aparelhos foi trazida para Maceió, em maio de 2018, com notas fiscais relativas a outros tipos de produtos, a maioria, acessórios para telefone. Todo o material chegou em voo doméstico e, ao desembarcar em Alagoas, foi recolhido pelos fiscais responsáveis.Já em fevereiro deste ano, uma nova apreensão foi realizada, desta vez, de uma carga de 230 Iphones.
Eles estavam escondidos dentro de veículo conduzido pelo investigado Francisco Olímpio da Rocha.“Nas duas ocasiões, os aparelhos destinavam-se à venda aqui na capital, onde seriam colocados no mercado irregularmente e, claro, numa transação que não emitia notas fiscais e, por consequência, que não fazia o recolhimento de impostos aos cofres estaduais”, explicou o promotor de justiça Cyro Blatter, coordenador do Gaesf.
Redação, com Assessoria