O presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, e o diretor de futebol Paulo Angioni explicaram nesta sexta-feira a permanência de Gabriel Oliveira, filho de Oswaldo e único da comissão do pai a continuar no clube após a demissão da última semana.
Segundo Angioni, o auxiliar técnico e analista de desempenho nem sequer chegou a ser demitido. O dirigente garantiu que o profissional foi afastado enquanto o clube estudava sobre a permanência, que já era cogitada antes dos eventos da última quinta-feira, que culminaram na queda de Oswaldo.
– Na realidade, ele (Gabriel) não saiu, ficou aguardando um posicionamento nosso. No mercado, é um dos melhores profissionais da área. Em uma coletiva anterior sobre os 100 dias, mostrou-se interesse em avançar nessa área de análise de desempenho. Conversamos sobre a manutenção dele para dar seguimento ao trabalho que vinha sendo feito. É um departamento novo no futebol, e é bom termos um profissional do nível dele – disse o diretor de futebol Paulo Angioni.
– A permanência do profissional filho do treinador mostra que a gestão é profissional. Já aconteceu em outros momentos. Quando o Oswaldo saiu do Palmeiras, o Gabriel continuou pela capacidade dele. (…) O Paulo (Angioni) já havia falado sobre o Gabriel antes mesmo da contratação do Oswaldo. O Gabriel estava no Vasco, e não no Japão com o pai – completou o presidente Mario Bittencourt.
Antes de chegar ao Fluminense, em agosto, desempenhava no Vasco função parecida com a que tem hoje em Laranjeiras. Junto do analista, o Fluminense contratou Daniel Cerqueira, auxiliar que recentemente trabalhou com Cuca no São Paulo. A chegada é o reforço para o novo técnico do time, Marcão, com quem Daniel tem boa relação.
GE