Em seu título principal, O Globo informa que o presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, deverá adotar medidas protecionistas para rebater as declarações do presidente norte-Americano, Donald Trump, de sobretaxar o aço e o alumínio importados pelos EUA do Brasil e Argentina.
De acordo com o Globo, durante um encontro em Buenos Aires com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Fernandez pediu ao parlamentar que transmitisse ao presidente Jair Bolsonaro “respeito e apreço” para que trabalhem juntos.
Trump diz que vai sobretaxar aço e alumínio do Brasil e surpreende governo
Segundo o matutino carioca, o governo brasileiro teme que o país vizinho limite as exportações até mesmo do Mercosul, como na gestão de Cristina Kirchner. O futuro embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli, disse que sua missão é “desestressar a relação” entre os dois países. “Fernández planeja atos protecionistas e acena a Bolsonaro”, informa a manchete do Globo.
Em sua reportagem principal, a Folha de S.Paulo destaca que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou, nesta quinta-feira (5), que vai revisar o protocolo da Polícia Militar de SP. A motivação para o recuo veio após Doria assistir a um vídeo que mostrou diversas agressões de um policial a jovens em um baile funk. O governador se disse “chocado” com as cenas.
O vídeo a que Doria se refere foi revelado alguns dias após a tragédia ocorrida na madrugada do último domingo (1), quando nove jovens morreram, aparentemente pisoteados, em um baile funk na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo.
A polícia confirmou que o vídeo foi gravado na mesma favela, porém em outra ocasião, em outubro. As imagens mostram um policial agredindo com uma barra jovens que passam por ele. Para casos de violência desproporcional por parte da polícia, Doria afirmou que o agente envolvido deverá ser punido.
“Isso é incompatível com o respeito à corporação. É uma circunstância inaceitável que a melhor polícia do Brasil utilize de violência ou de força desproporcional, sobretudo quando não há nenhuma reação de agressão”, afirma o prefeito de São Paulo. “Doria recua e admite rever protocolo de ações da PM”, sublinha a manchete da Folha.
Em seu texto principal, O Estado de S.Paulo revela que o presidente Jair Bolsonaro decidiu que os ministérios da Defesa (MD) e da Ciência e Tecnologia (MCTIC) não sofrerão cortes orçamentários em 2020.
Na determinação, que contrariou a recomendação da equipe econômica do governo, o presidente blindou os R$ 7,2 bilhões da Defesa. Para o ministério da Ciência e Tecnologia, o orçamento contempla R$ 11,7 bilhões ficou imune a obstruções.
No âmbito da Defesa, os gastos do governo federal servem para a construção de submarinos, a compra de aeronaves e de cargueiros militares, considerados pelos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica como projetos estratégicos para o país. Já na pasta da Ciência e Tecnologia, a decisão garante o pagamento das bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).
O Estadão lembra que agora, com a determinação de Bolsonaro, se houver bloqueios orçamentários, isso poderá caracterizar crime de responsabilidade por parte do presidente. “Defesa e Ciência não poderão sofrer cortes, decide Bolsonaro”, revela a manchete do Estadão.
G1