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Redação

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Criolo se acomoda na casa do bamba Martinho da Vila sem interagir com o anfitrião

3 de fevereiro de 2020
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Resenha de show

Título: Martinho da Vila convida Criolo

Artista: Martinho da Vila com participação de Criolo

Local: Praia de Ipanema (Rio de Janeiro, RJ)

Data: 2 de fevereiro de 2020

Cotação: * * * 1/2

♪ Criolo sabe cair com elegância no samba. A ponto de o rapper paulistano ter feito (grande) álbum calcado no gênero, Espiral de ilusão (2017), com repertório autoral em que emulou o manemolente larará da obra de Martinho da Vila no samba Lá vem você, destaque do disco.

Por isso mesmo, já era esperado que, ao ser convidado pelo compositor fluminense para participar do show de Martinho no evento Verão Tim no fim da tarde de 2 de fevereiro, Criolo ficasse totalmente à vontade na casa do bamba.

Como previsto, Criolo pareceu em casa assim que pisou no palco armado na praia de Ipanema quando o anfitrião acabava de cantar o Semba dos ancestrais (Martinho da Vila e Rosinha de Valença, 1985). Após trocas de amabilidades (protocolares, mas aparentemente sinceras), Criolo iniciou set individual em que, com os músicos da banda do anfitrião, cantou o próprio samba Menino mimado (2017) como se este fosse um samba de Martinho.

Na sequência, outro tema da lavra do rapper sambista, Dilúvio de solidão, caiu no show sem o lirismo e a beleza da gravação do disco. Mas Criolo, que surpreendeu ao ignorar Lá vem você, recuperou o pique ao lançar mão do primeiro grande sucesso de Benito Di Paula, Retalhos de cetim (1973), em número que teve imediata empatia com o público.

A acomodação de Criolo na casa do bamba Martinho foi tanta que convidado e anfitrião nem se deram ao luxo de interagir um com o outro além das falas nas entradas e saídas dos artistas. Martinho, que iniciara a apresentação com sequência de sucessos como Devagar devagarinho (Eraldo Divagar, 1995) e Quem é do mar não enjoa (1969), voltou à cena quando Criolo cantava A voz do morro (Zé Kétti, 1955), mas o breve encontro não chegou a configurar um dueto.

“O samba é ele”, ressaltou o rapper ao se referir a Martinho. Esperava-se um dueto que não houve, com a saída de Criolo de cena.

Além dos abraços e das confetes, o máximo de interação entre Criolo e Martinho aconteceu quando, já no fim da apresentação de Martinho, o rapper reapareceu no palco e se portou como backing vocal do cantor em Madalena do Jucu, tema tradicional que, adaptado por Martinho, se tornou grande sucesso do sambista em gravação feita para o álbum O canto das lavadeiras (1989).

Prestes a completar 82 anos em 12 fevereiro, Martinho da Vila segurou a onda e até saudou Iemanjá no dia da rainhas das águas com o politizado samba Iemanjá, desperta (1977), título obscuro da obra monumental erguida pelo compositor a partir dos anos 1960.

Obras-primas como Segure tudo (1971), o samba-enredo Sonho de um sonho (Martinho da Vila, Rodolpho de Souza e Tião Graúna, 1979), Tudo menos amor (Monarco e Walter Rosa, 1973) – samba que Martinho tomou para si desde que o lançou no álbum Origens (1973) – e Ciranda de roda (1984) garantiram a animação em show.

Contudo, a apresentação resultou oscilante, perdendo o fôlego com a lembrança de músicas menos conhecidas, inadequadas para show ao ar livre em que o artista precisou enfrentar a natural dispersão do público, também este completamente à vontade na casa do bamba.

*Mauro Ferreira/G1

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