Após detenção no Paraguai pela entrada no país com documentos falsos, Ronaldinho e seu irmão, Assis, contrataram dois escritórios de advocacia para orientá-los em solo estrangeiro. Um dos advogados que tomou à frente no processo foi Adolfo Marín. Ele afirmou que o ex-jogador ficou em choque com a notícia, sem entender o que se passou. Mesmo assim, Ronaldinho está disposto a contribuir com todas as perguntas feitas pelas autoridades, desde que ele saiba a resposta.
O principal objetivo do advogado é tirar o ex-jogador e o irmão da detenção que enfrentam neste momento. No entanto, o fiscal Federico Delfino insiste que Ronaldinho ficará detido no Paraguai até que se determine o que realmente ocorreu. Em entrevista ao jornal paraguaio ABC, Marín afirmou que Ronaldinho é vítima por ter recebido esses documentos falsos.
Marín rechaçou, ainda, que os advogados contratados pelos dois tenham algum vínculo com a Fundação Fraternidade Angelical, que trouxe Ronaldinho para o Paraguai, e com Wilmondes Sousa Lira, preso nesta quinta. Wilmondes é acusado de ter fornecido os documentos para Ronaldinho e Assis. Ao ser perguntado se o astro tinha pretensão de investir no cassino que o contratou para divulgação, o advogado foi taxativo em dizer que não chegou a conversar sobre isso com o ex-jogador.
– Tinha contrato assinado para divulgar um cassino, é disso que eu sei. Se ele tinha contrato para investir no cassino, já não posso falar – concluiu Marín para o jornal paraguaio ABC.
GE